Polícia

Acusado de matar empresário em São Mateus é condenado a 17 anos de prisão

Ivison Flávio dos Anjos Souza foi julgado pela morte do amigo Alessandro Freitas, ocorrida em abril de 2019, no Norte do Espírito Santo

Foto: Reprodução / Instagram
Ivison Flávio dos Anjos Souza foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão.

Ivison Flávio dos Anjos Souza, acusado de matar a tiros o empresário e amigo Alessandro Freitas, em abril de 2019, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, por conta de uma dívida de R$ 300 mil, foi condenado na última segunda-feira (7) a 17 anos e seis meses de prisão por crime de homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo torpe, com impossibilidade de defesa da vítima.

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Durante o julgamento, que ocorreu no Fórum de São Mateus, todas as teses do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) foram acolhidas pelos jurados. 

O órgão ainda destacou que a condenação do réu se impõe como uma resposta da Justiça à família da vítima e também à sociedade. Alessandro Freitas deixou três filhos e uma esposa.

O MPES já recorreu, por entender que a sentença foi aquém do crime cometido e, sobretudo, do modo como foi praticado, tendo em vista que a vítima foi morta de forma cruel, premeditada e em emboscada. 

A defesa de Ivison também informou que vai apresentar recurso ao Tribunal de Justiça para a revisão da pena.

Vítima atraída para negociação

No dia 24 de abril de 2019, Alessandro foi atraído por Ivison para um terreno, em Guriri, em São Mateus, próximo à orla da praia, com o pretexto de mostrar um lote que estaria disponível para negociação. 

Ao chegar no local, Alessandro, que era dono de uma empresa de granito em Jaguaré, foi executado com vários tiros, sem chance de defesa. O corpo e o carro da vítima foram deixados no local.

Durante a investigação conduzida pela Delegacia Especializada em Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), foi verificado que a motivação do homicídio foi uma dívida referente a negócios que os dois tinham juntos, no valor de R$ 300 mil. 

Também ficou constatado, por meio de câmeras de videomonitoramento, que o carro de Alessandro transitou junto ao carro de Ivison em Guriri, até o local da execução da vítima.