ES monta força-tarefa para encontrar garotos desaparecidos em Sooretama
Kauan, Carlos Henrique e Wellington estão há quase uma semana desaparecidos. Polícias Militar e Civil, Bombeiros e Secretaria de Segurança estão na cidade
Uma força-tarefa foi montada para auxiliar as forças de segurança que estão atuando nas buscas pelos três adolescentes desaparecidos em Sooretama, Norte do Estado.
Já são seis dias de buscas por Kauan Correia, Carlos Henrique Nascimento e Wellington Gomes Simon. Eles sumiram na última sexta-feira (18).
Uma sala separada dentro da Prefeitura de Sooretama virou o ponto de apoio da força-tarefa e está sendo utilizada para debates e análise de novas estratégias nas ações das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, assim como da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Os adolescentes desaparecidos têm entre 14 e 15 anos. Eles moram na mesma rua, no bairro Sayonara, e desapareceram após um tiroteio na região.
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O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, está em Sooretama coordenando as buscas. Ele explica que, na sala montada na prefeitura, a polícia consegue fazer o mapeamento de pontos da região e traçar os nossos passos da investigação.
"Pela parte da manhã nos reunimos com os familiares e passamos todas as informações coletadas no trabalho da noite anterior. Na tarde de ontem (quarta) recebemos a informação de que um ciclista percebeu um cheiro forte onde pedalava. Nós fomos lá, entretanto era um cachorro morto em uma caixa de papelão", ressalta.
O superintendente Regional Norte, delegado Fabrício Dutra, explica que as primeiras buscas desta quinta-feira foram concentradas em uma área de cafezal, na região conhecida como “Estrada do Patioba”, no interior de Sooretama.
"Avançamos a noite toda, tivemos um trabalho com os nossos peritos, algumas apreensões foram realizadas. Já pela manhã começamos bem cedo com um grande 'briefing' operacional com a Polícia Militar e integrantes da Polícia Civil", destaca.
Durante toda a manhã, as forças de segurança se concentraram em uma área que, segundo a Polícia Civil, costuma ser usada por traficantes para enterrar drogas, esconder material roubado e armas. Em alguns casos, até corpos já foram encontrados na área.
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O coronel Ramalho explica que, durante as ações, alguns materiais foram apreendidos e podem auxiliar nas investigações.
“Periciamos um veículo, mas ainda não podemos passar informações porque podem atrapalhar. Entretanto, é um trabalho importante da polícia técnico-científico”, explica.
Drones e cães farejadores ajudam nas buscas
Além das polícias Civil e Militar em campo, durante o intenso trabalho de buscas pelos adolescentes, o Corpo de Bombeiros utiliza drones e cães farejadores.
No decorrer da tarde desta quarta-feira (23), as forças de segurança se concentraram em uma área conhecida como Rocinha, que fica no bairro Sayonara, uma área de mata com muitas plantações.
"Delimitamos uma área em que geralmente são encontradas drogas e armas enterradas. A área também tem histórico de ter encontrado corpo, então estamos vasculhando esse local, trabalhando com uso de drones e cães para ver se encontramos algum indício que nos dê um norte maior na investigação", explicou coronel Ramalho.
As buscas continuam de maneira intensificadas pela região. “Estamos realizando um trabalho de localizar os três menores e um trabalho de investigação com os nossos delegados e investigadores”, finaliza o superintendente Regional Norte.
* Com informações da repórter Ana Carolina Mota, da TV Vitória/Record TV
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