Polícia

Falso policial federal é suspeito de aplicar golpe de R$ 130 mil em Guarapari

As investigações foram iniciadas após a denúncia de uma vítima de 23 anos. Ela contou que contratou os serviços do suspeito, que dizia ser policial federal

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Um falso policial federal, de 48 anos, é investigado pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e porte de arma de fogo e munições no Espírito Santo. A ação é realizada pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari

Durante a operação, realizada na última quinta-feira (10), na Praia do Morro, em Guarapari, foram apreendidas armas de fogo, munições, material tático, blocos de receituários, folhas de cheques e materiais eletrônicos.

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Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, as investigações foram iniciadas após a denúncia de uma vítima de 23 anos. Ela contou que contratou os serviços do suspeito, que dizia ser policial federal. 

O homem deu à vítima a promessa de solucionar questões de aposentadoria do pai da mulher, de restrições administrativas na Carteira Nacional de Habilitação, além de oportunidades de trabalho na Polícia Federal e comercialização de veículos de leilão. O criminoso causou um prejuízo à vítima em torno de R$ 130 mil.

Mandado de prisão foi realizado

As equipes chegaram ao local e foram recebidas pelos filhos do investigado, de 18 anos e 15 anos, que informaram que o pai não estava em casa. O quarto do suspeito estava trancado e os filhos não tinham acesso à chave, sendo necessário arrombar a porta para realizar as buscas. 

No cômodo, foram encontradas armas de fogo, munições de diversos calibre, arma de caça, além de receituários do Sistema Único de Saúde (SUS), da Prefeitura de Cariacica, do Hospital Meridional, além de diversas folhas de cheques, material tático e demais itens apreendidos.

A titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros, informou que, com toda a materialidade apreendida, as investigações seguem para a devida responsabilização criminal do investigado, com demais detalhes não informados para não comprometer o êxito final dos trabalhos. 

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória