O homem suspeito de ter matado a esposa a facadas na Serra no último domingo (13), prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (14) e foi liberado novamente. Uma nota da advogada do homem à imprensa deve ser divulgada até amanhã.
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Segundo a Polícia Civil, o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não foram divulgados, por enquanto.
De acordo com a Secretaria de Segurança (Sejus), hoje no Espírito Santo, estão presos no sistema prisional por feminicídio 60 pessoas em regime provisório e 42 em regime fechado.
Entenda o caso
A técnica de enfermagem Maria de Fatima Pereira e o marido Reinaldo Teixeira da Silva estavam casados há quase 20 anos e, juntos, tiveram 3 filhos.
No começo da semana passada, segundo um familiar, ela teria sido agredida pelo marido, que tentou enforcá-la. Na ocasião, Maria foi socorrida pela filha e levada para uma unidade de pronto atendimento.
Ao receber alta, a técnica de enfermagem ficou com medo de voltar para casa e decidiu passar um dia na casa de uma amiga. Durante esse período, ela confessou que estava com medo do companheiro.
O crime aconteceu na madrugada de sábado (12), dentro da casa do casal, no bairro de Feu Rosa.
No momento do crime, a vítima dormia no quarto do filho de 6 anos. Quem encontrou o corpo dela foi a filha mais velha, que acionou a polícia informando que o pai teria agredido a mãe com uma facada.
Marido mudou versão
No boletim de ocorrência consta que, para a polícia, Reinaldo assumiu ter cometido o crime. Ele teria dito aos policiais que após matar Maria de Fátima, se escondeu em uma área de mata.
O homem teria relatado ainda que confessou o crime para um pastor, que o aconselhou a se entregar para a polícia. Segundo o boletim, Reinaldo disse que teria cometido o crime porque descobriu que estava sendo traído.
A Polícia Civil explicou que, ao ser novamente questionado na Delegacia Regional da Serra, o suspeito passou a negar o crime. Ele disse que só falaria com a presença de um advogado. Como não havia um mandado de prisão contra ele, o homem foi liberado.
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