Os suspeitos presos durante o confronto na Avenida Leitão da Silva, em Vitória, na última segunda-feira (28) estavam altamente armados.
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De acordo com informações do auto de prisão em flagrante delito descritas no termo de audiência de custódia, os ocupantes do veículo perseguido entre as Avenidas Fernando Ferraria e Leitão da Silva vestiam camisa camuflada e estavam com armas em punho quando foram abordados pelos agentes da Guarda Municipal.
Com Fernando João dos Santos, um dos suspeitos preso, os agentes da Guarda e policiais militares encontraram uma bolsa com dois carregadores calibre 9 milímetros, sendo um municiado com 14 munições intactas e outro sem munição. Dois celulares também foram encontrados com o rapaz.
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Já Jonathan dos Santos Silva, o segundo suspeito preso, foi encontrado com uma pistola de fabricação israelense, calibre 9mm, equipada com seletor de rajada e carregador alongado com capacidade para 31 munições, municiada e carregada com nove munições do mesmo calibre. Ele também estava com um celular e a gandola camuflada (roupa militar).
Ainda segundo o auto de prisão em flagrante delito, no carro que os suspeitos usavam foram encontradas três armas de fogo, munições, colete balístico, carregadores, roupas camufladas, uma camiseta falsificada da Polícia Civil e uma granada de fabricação caseira, detonada por uma equipe especializada no início da noite.
Outro suspeito de envolvimento no confronto foi baleado. Cleiton Gomes Serafim, de 24 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Um quarto suspeito fugiu e não foi localizado.
Jhonatan e Fernando tiveram a prisão convertida em preventiva durante a audiência de custódia. A juíza Raquel de Almeida Valinho considerou as circunstâncias e a gravidade dos fatos narrados na decisão.
“Um civil foi alvejado por disparos, assim como o veículo de outra cidadã que estava no local do ocorrido. A isso, soma-se o horário dos fatos, ocorridos em avenida de intensa movimentação e nas proximidades de um hospital, de forma que a conduta dos indiciados colocou em risco não só a vida dos militares e dos agentes da Guarda Municipal envolvidos na abordagem, mas de diversos outros civis que transitavam pela localidade” argumentou.