Polícia

Após exorcismo, jovem mata mãe e joga cabeça do corpo fora: "Arrancou"

Ritual espiritual teria dado errado e caso virou de polícia após crime. Filha desmembrou a própria mãe com requintes de crueldade e fato chocante aconteceu; saiba tudo

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução redes sociais

Uma jovem australiana, natural da região de Sidney, teve a sentença reduzida após esfaquear mais de 100 vezes a própria mãe. Além dos golpes, Jessica Camilleri esquartejou e decapitou Rita, de 57 anos de idade. 

A cabeça da vítima foi deixada próxima à casa de um vizinho da família. 

Segundo informações do Daily Mail, o crime teria acontecido no final de 2020. Exames de autópsias revelaram ferimentos que atravessaram o olho direito até o cérebro, além do uso de 7 facas diferentes. 

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Após o crime, a australiana acionou uma ambulância. A cabeça da vítima foi localizada, posteriormente, pelos polícias. Em depoimento, colegas da família afirmaram que Jessica, na verdade, já havia proferido várias ameaças de morte contra parentes. 

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Ainda segundo o relato, a mãe da agressora já teria até mesmo pago um valor de cerca de 25 mil dólares (ou R$ 130 mil) durante uma sessão com uma médium espiritual, que teria garantido que realizaria um exorcismo em Jessica para “retirar um demônio do corpo da jovem”. 

No entanto, a prática nunca aconteceu. 

CRIME

Em 2021, a australiana passou por julgamento e foi considerada inocente do crime de assassinato e, em vez disso, foi condenada por um crime de menor gravidade, homicídio culposo, devido a "graves problemas de saúde mental", incluindo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

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Durante o julgamento, Jessica afirmou ser inocente das acusações e declarou ter agido em legítima defesa, pois a mãe estaria tentando matá-la. No entanto, a jovem admitiu para um psicólogo forense que, na ocasião no crime, estava “cortando como um açougueiro” e arrancou a cabeça da mãe. 

No total, Jessica foi condenada a 21 anos de prisão pelo Tribunal de Sidney, com um mínimo de 16 anos sem condicional. 

O CASO

No mês de maio deste ano, porém, na Suprema Corte de Sidney, o promotor de Justiça Peter Hamill afirmou que a sentença de Jessica teria sido "excessiva" e o juiz havia se equivocado com a gravidade do crime. 

Hamill, com o apoio dos promotores Adamson e Richard Cavanagh, declarou que a jovem deveria passar por um novo julgamento. 

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"Objetivamente, os fatos foram terríveis e brutais, envolvendo uma vítima inocente na própria casa e um ataque em frenesie. Mas, por outro lado, a ofensa foi espontânea e resultado da perda de controle de Camilleri, devido a sua doença psiquiátrica complexa. O comportamento dela de andar pela rua com a cabeça da própria mãe e a deixar em um quintal, bem como perguntar a equipe de emergência se poderiam juntar as partes novamente, demonstra a extensão com a qual a conduta da aplicante estava distante da realidade", alegou. 

Devido à deficiência intelectual da jovem, o promotor destacou também que Jessica teria apenas uma "simples compreensão" de certo e errado. 

Peter entrou com um pedido para que Jessica fosse sentenciada a uma pena de 16 anos, com um período de 12 anos sem condicional.

O QUE MOTIVOU

No tribunal, testemunhas relataram que a motivação do crime teria começado devido a um desentendimento. Um jovem parente estava na casa em que Jessica dividia com a mãe, a deixando irritada.

Na ocasião, um vizinho avistou a agressora movimentando os braços freneticamente, gritando e xingando a mãe por "envergonhá-la". 

Jessica estava sofrendo com problemas no estômago e a mãe insistiu que fosse ao hospital, porém as duas discordaram e uma briga deu continuidade. Ao tentar chamar uma ambulância para a filha com o celular, Rita teve o aparelho arrancado da mão pela jovem. 

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Na sequência, Jessica seguiu a mãe até o quarto, onde o crime aconteceu. A jovem derrubou a mãe no chão, arrastou-a pelos cabelos até a cozinha e a prendeu. Logo em seguida, Jessica utilizou várias facas e acertou golpes no pescoço e cabeça da mãe. 

Ainda no Tribunal, testemunhas relataram que um parente teria tentado separar o ataque ao se deparar com a situação. O homem teria pulado em Jessica e a acertada com a tampa de papelão de uma caixa de brinquedos. 

"Quando a aplicante foi empurrar o parente de cima dela, ela causou uma ferida profunda em sua bochecha e lacerou sua cabeça e mãos", contaram. 

Após a luta, o parente sofreu com vômitos. "Na verdade, o ataque à mãe representou nada mais do que uma expressão de raiva da Réu para com a sua mãe após a tentativa de ligar para uma ambulância", defenderam os promotores. 

Jessica Camilleri estará elegível para condicional no dia 20 de julho de 2031. 

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