O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, coronel Alexandre Ramalho, falou nesta terça-feira (29) sobre a perseguição e confronto que aconteceu na Avenida Leitão da Silva, em Vitória, na tarde desta segunda-feira (28).
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Em entrevista à TV Vitória/Record TV, coronel Ramalho destacou a dificuldade e a pressão em que os policiais são submetidos em ações como a que ocorreu na Capital, em que é necessário respostas rápidas para garantir a segurança da população e dos envolvidos na ocorrência.
“Só quem participa de um confronto armado sabe da dificuldade. Por mais que a gente tenha treinamento, o confronto armado é sempre uma dificuldade de raciocínio, requer que a gente responda em fração de segundos“, frisou.
A fala do secretário é em resposta ao pedido de apuração realizado pelo presidente da Ordem dos Advogados no Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), José Carlos Rizk Filho.
O presidente do órgão pediu rigor na investigação da ação, já que além dos suspeitos envolvidos que foram baleados e morto, um inocente foi vítima de bala perdida.
Ao Folha Vitória, Rizk Filho destacou que é preciso investimentos para melhorar o efetivo e as atividades de inteligência.
“Creio que os investimentos em curso para melhorar e preparar o efetivo e atividades de inteligência de investigação possam minorar as situações de franco enfrentamento como a que vimos nesta segunda-feira, pois a vida de dezenas de inocentes foram expostas num tiroteio de umas das vias mais movimentadas do Espírito Santo”, destacou.
Ramalho afirmou que haverá investigação do caso, assim como ocorrem em todas as ocorrências policiais.
“Certamente tudo será investigado, tudo será acompanhado pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público e pelas Corregedorias, como sempre é feito”, frisou.
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O secretário, que também integra do Conselho Nacional de Segurança Pública, destacou ainda a importância de discutir com todos os agentes do setor medidas para garantir a segurança durante as ações, como também ações voltadas para o psicológico dos policiais.
“Não dá para a sociedade e nós, policiais, ficarmos sendo diariamente confrontados por esses indivíduos armados, criminosos perigosos, violentos, irresponsáveis e inconsequentes. Por outro lado, temos que dar apoio aos nossos policiais. Só quem participa de uma ação de confronto armado sabe o estresse que é durante e depois. O problema recai no colo da família desses operadores de segurança pública, que vão ter que contornar todo o sofrimento psicológico que esses operadores passam“, finalizou.
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