Polícia

Técnica de enfermagem é assassinada a facadas na Serra; marido é suspeito

Maria de Fátima Pereira dormia no quarto do filho de 6 anos quando foi esfaqueada. Quem encontrou o corpo dela foi a filha mais velha, que acionou a polícia

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Uma técnica de enfermagem de 41 anos foi assassinada dentro de casa, na madrugada deste sábado (12), no bairro Feu Rosa, na Serra. Segundo a família, o marido dela é o principal suspeito do crime. 

Maria de Fátima Pereira dormia no quarto do filho de 6 anos quando foi esfaqueada. Quem encontrou o corpo dela foi a filha mais velha, que acionou a polícia informando que o pai teria agredido a mãe com uma facada dentro de casa. Quando os militares chegaram no local, no entanto, a mulher já estava morta.  

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A técnica de enfermagem e o marido estavam casados há quase 20 anos e, juntos, tiveram 3 filhos. No começo da semana, segundo um familiar, ela teria sido agredida pelo marido, que tentou enforcá-la. Na ocasião, Maria foi socorrida pela filha e levada para uma unidade de pronto atendimento. 

Ao receber alta, a técnica de enfermagem ficou com medo de voltar para casa e decidiu passar um dia na casa de uma amiga. Durante esse período, ela confessou que estava com medo do companheiro. 

Irmã diz que marido da vítima era controlador

Uma das irmãs de Maria de Fátima contou à equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV que o cunhado, suspeito do crime, sempre foi um homem possessivo e controlador. A situação teria piorado quando a mulher concluiu o curso técnico.

A irmã acredita que o crime tenha sido planejado. Segundo ela, o suspeito vendeu o carro para o sogro, pegou R$ 11 mil e acabou fugindo no próprio veículo que tinha vendido. 

O corpo de Maria de Fátima foi reconhecido e liberado na manhã deste sábado (12). A família pretende sepultá-la em Cachoeiro de Itapemirim, cidade de origem dela. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e até o momento, nenhum suspeito do crime foi detido. 

"Somente após a autoridade policial que estará à frente das investigações formar sua convicção, pautada na análise dos elementos coletados no inquérito policial, que se poderá afirmar a presença de uma qualificadora, inclusive a do feminicídio", diz a nota. 

Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Suellen Araújo.