VÍDEO | Em tom de deboche, jovem confessa que matou e enterrou mulher no interior de SP
O suspeito foi preso na cidade de Frutal, Minas Gerais, após ter prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele deve responder pelo crime de latrocínio
O jovem Leonardo Silva, de 18 anos, foi ouvido pela Polícia Civil de Barretos, em São Paulo, na tarde da última quinta-feira (3). Ele confessou ter matado a aposentada Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud, de 62 anos, e enterrado o corpo dela no quintal da casa onde vivia na cidade.
Leonardo foi preso na cidade de Frutal, Minas Gerais, após ter prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele deve responder pelo crime de latrocínio.
Quando chegou à delegacia de Frutal, Leonardo debochou do crime e da própria prisão. Em vídeos divulgados pela Polícia Civil, ele chegou a dançar em frente ao prédio, além de mandar beijos para as câmeras.
Além disso, enquanto sorria, o suspeito disse não se arrepender do crime e afirmou que foi "divertido" matar a vítima e que nutria raiva e ódio por ela há bastante tempo.
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Leonardo foi transferido para Barretos na tarde de sua prisão. Lá, confessou o crime ao delegado Rafael Faria Domingos, responsável pela investigação do caso.
Assista ao vídeo da prisão:
Vítima deu abrigo ao assassino
De acordo com o delegado, Leonardo recebeu abrigo de Nilza e contava com a confiança da vítima. O suspeito afirmou que matou a vítima com um fio elétrico e enterrou o corpo no quintal da casa, em um buraco cavado por ele mesmo.
Ainda segundo ele, Leonardo teve acesso às contas bancárias da vítima e realizou diversas compras com o dinheiro dela. O suspeito confessou que chegou a movimentar mais de R$ 50 mil de Nilza, além de se apoderar do celular e carteira de habilitação da vítima.
Após prestar depoimento, Leonardo foi levado à Cadeia Pública de Colina, onde permanecerá por pelo menos 30 dias. O corpo de Nilza passou por exames clínicos no Instituto Médico Legal (IML) de Barretos. O enterro aconteceu na quarta-feira (2), sem velório.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo da idosa foi encontrado enterrado no jardim da própria casa. Vizinhos sentiram falta de Nilza e acionaram a polícia para investigar o desaparecimento.
Na noite do dia 1º, um policial civil pulou o muro da residência e não encontrou a proprietária. Uma vizinha alegou não ter notado nada de anormal, mas outros dois relataram ter visto um rapaz branco e alto em frente à casa no dia anterior.
A filha e um sobrinho da idosa compareceram ao local, mas disseram não ter contato frequente com Nilza e não haviam notado nada de diferente no comportamento da mulher nos últimos tempos.
A casa de Nilza contava com câmeras de segurança, que foram recolhidas para a apuração. Também foram apreendidos outros objetos para a realização de perícia. A suspeita é de que a idosa tenha sido morta por asfixia.
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*Com informações do Portal R7