Chefe de segurança de presídio e líder do PCV são presos após plano para matar detento
Policial teria feito um acordo com o líder do PCV para facilitar a entrada de uma arma na penitenciária
Um policial penal e uma liderança do Primeiro Comando de Vitória (PCV) foram presos na manhã desta sexta-feira (9) durante uma operação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Eles são suspeitos de articular um esquema criminoso para matar um detento.
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De acordo com as investigações, o policial seria chefe de segurança na Penitenciária de Segurança Máxima II na época do esquema, e foi exonerado do cargo no início do ano, porém continuava atuando como policial penal em outra unidade.
O policial teria feito um acordo com o segundo detido, liderança do PCV, para facilitar a entrada de uma arma que seria usada por um detento para matar o outro, alvo da liderança do PCV.
A prisão do policial aconteceu enquanto ele estava no trabalho, já saindo do serviço. Já a prisão da liderança do PCV aconteceu na própria casa do traficante, e, inclusive, foi apreendida uma pistola de uso restrito avaliada em R$ 20 mil.
Em entrevista ao Folha Vitória, o diretor operações da Polícia Penal, Weleson Vieira, explicou como foi a prisão do traficante.
"A casa dele tinha um controle de acesso por um portão blindado, que impedia a entrada da polícia, então tivemos que fazer uma entrada tática, utilizando escada. Nós encontramos uma arma de uso restrito internacional, avaliada em R$ 20 mil, é uma pistola, e ele escondeu dentro da caixa de descarga do vaso sanitário. Além disso, ele tem dois celulares, sendo que quebrou um no momento da nossa abordagem. Fora isso, ele não reagiu", contou.
A Operação Trash Bag II foi um desdobramento da primeira fase que aconteceu julho deste ano, quando três pessoas foram denunciadas por facilitar entrada de objetos ilícitos no presídio.
Por nota, a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que a operação é conduzida pelo Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (GETEP), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), com apoio da Subsecretaria de Inteligência Penitenciária (SIP) da Sejus e execução das ações pela Polícia Penal do Espírito Santo (PPES).
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