Polícia

Com medo de ser morto, procurado por homicídio se entrega em delegacia

Oziel Luppi Batista, de 48 anos, estava com dois mandados de prisão em aberto por homicídio. Prisão foi realizada nesta quinta-feira (02)

Redação Folha Vitória

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

“Prefiro a cadeia do que a morte”. Essa foi a declaração dada por um homem de 48 anos que procurou a sede da 13ª Companhia da Polícia Militar, no bairro Jabaeté, em Vila Velha, para se entregar. Contra ele existiam dois mandados de prisão em aberto pelo crime de homicídio. 

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Informações da Polícia Militar, por volta das 22h desta quinta-feira (1º), Oziel Luppi Batista procurou o local e afirmou que desejava ser preso.

"O nosso policial que estava no plantão se deparou com um cidadão, que estava no portão chamando a polícia. O policial saiu e viu que ele estava com um facão e pediu para ele colocar a mão na cabeça. Ao fazer isso, também caiu uma submetralhadora da cintura. Ele foi algemado", narrou o tenente Gomes. 

Ao levar o homem para o interior da sede da 13ª Companhia da Polícia Militar, foi descoberto que o acusado estava com dois mandados de prisão em aberto.

"Ele alegou que estava aqui para se entregar, porque estava sendo ameaçado de morte. Com isso, ele preferia ser preso do que morto", contou o tenente. 

Em depoimento, Oziel comentou superficialmente sobre as ameaças, mas não quis revelar detalhes importantes. “Ele não informou o porquê da ameaça, nem quem estava o ameaçando”.

Segundo a Justiça, em 2007, quando tinha 31 anos, Oziel, que é natural de Linhares, matou uma pessoa em São Paulo. As circunstâncias do crime não foram divulgadas.

Entretanto, segundo a polícia, após o crime, Oziel voltou para o Espírito Santo. Em 2023, ele assassinou uma pessoa em Vila Velha e, desde a data, começou a ser procurado pela Justiça. 

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Nesta quinta-feira (1º), ele foi preso após se apresentar na 13ª Companhia da Polícia Militar. Após a prisão, foi conduzido para o Delegacia Regional de Vila Velha. O pedido de prisão surpreendeu até mesmo os policiais mais experientes.

"A gente nunca espera que uma pessoa venha e se entregue voluntariamente. Geralmente quem não está preso quer fugir e ele pelo contrário, preferiu se entregar do que ser morto", finalizou.

*Com informações da repórter Suellen Araújo da TV Vitória/ Record.