Polícia

Policiais de trânsito, de Jardim Camburi e Jardim da Penha serão os primeiros a usar câmeras

Inicialmente, 200 policiais dos Batalhões de Trânsito e da 12ª Companhia Independente serão equipados

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

As câmeras corporais serão implementadas na Polícia Militar do Espírito Santo a partir de outubro. Os primeiros a receber serão 200 policiais, sendo eles do Batalhão de Trânsito e a 12ª Companhia Independente, responsável pelos bairros Jardim Camburi e Jardim da Penha.

A informação foi confirmada pelo subsecretário de Estado de Comando e Inovação, Coronel André Có, em entrevista ao Folha Vitória, que justificou que o uso das câmeras nesses grupos específicos foi uma decisão estratégica para compreender como o equipamento vai atuar. 

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“O batalhão, por ser uma área fixa, tem um grande número de embates entre policiais e motoristas durante as blitze, principalmente nos casos de alcoolemia. E na 12ª Cia, há a questão geográfica, com fatores socioeconômicos, além de que recentemente tivemos um caso de injúria racial envolvendo um cidadão", disse o coronel.

Como as câmeras corporais vão funcionar?

No primeiro caso, a partir do acionamento do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), o equipamento será ligado. Ou seja, no momento em que a guarnição for acionada, vai começar a gravar automaticamente.

O outro caso é quando um policial em atuação na rua se depara com uma ocorrência. Haverá uma norma em que o policial precisará acionar a câmera para filmar a abordagem.

Em entrevista à TV Vitória/Record, o secretário estadual de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, afirma que as câmeras vão acabar com a guerra de versões entre policiais e população.

"As câmeras são uma proteção para todos, para a população e para o policial. Vai acabar com a guerra de versões. Nós temos confiança no policial, mas precisamos também ter provas. Para nós, é um ganho não só para a população, para o policial, mas para todo o sistema criminal, para a Justiça. Nós teremos a versão em primeira pessoa e mostraremos a população o que o policial viu e por que ele agiu dessa forma", explicou.


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