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Mãe de mulher assassinada na rua diz que vítima não era o verdadeiro alvo

Leidiane Cardoso, de 29 anos, foi morta a tiros na frente dos filhos enquanto se preparava para iniciar um novo emprego; caso está sob investigação

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

A mãe de Leidiane Cardoso, a jovem de 29 anos brutalmente assassinada na noite de sexta-feira (16) em Vila Velha, acredita que sua filha não era o alvo dos criminosos.

Leidiane foi morta a tiros na frente de seus três filhos, de 3, 6 e 10 anos, enquanto se preparava para iniciar um novo emprego em uma pizzaria.

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A mulher era descrita por sua família como uma pessoa tranquila, alegre e dedicada aos filhos. No momento do crime, ela tentou proteger as crianças enquanto dois homens em uma bicicleta se aproximavam e começaram a atirar. 

Testemunhas relataram que Leidiane chegou a suplicar para que os assassinos não fizessem nada contra seus filhos.

Foto: Reprodução TV Vitória

A mãe de Leidiane contou que a filha estava feliz naquele dia, pois havia conseguido um emprego e que ligou para vários familiares para compartilhar a novidade. A família acredita que o verdadeiro alvo dos criminosos era o companheiro de Leidiane, que conseguiu escapar pulando o muro de uma casa e se esconder no estacionamento de uma igreja.

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Um dos filhos de Leidiane ainda não sabe sobre o falecimento da mãe. Em entrevista exclusiva para a TV Vitória, a mãe de Leidiane acrescenta:

"Como vou falar para o meu neto agora? A única justiça que eu confio é na justiça de Deus."

A tragédia ocorreu na Rua Guaçuí, no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, onde a família havia se mudado há apenas dois meses. 

O caso está sendo investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) da Polícia Civil, mas até o momento, nenhum suspeito foi detido.

O corpo de Leidiane foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para identificação, já que a jovem havia perdido seus documentos. 

A polícia pede que qualquer informação que possa ajudar na investigação seja comunicada anonimamente através do Disque-denúncia (181).

Com informações do repórter da TV Vitória/Record, André Falcão.