Suspeitos de matar jovem com mais de 10 tiros em Vila Velha são presos
A investigação da Polícia Civil apontou que os dois homens presos eram o mandante e o executor do assassinato de Rafael Rodrigues Pereira
Dois homens, de 30 e 33 anos, foram presos nos dias 3 e 13 de agosto, em Vila Velha. Eles são suspeitos de terem matado Rafael Rodrigues Pereira, de 23 anos, em janeiro deste ano, no bairro Cidade da Barra, no mesmo município.
A investigação da Polícia Civil apontou que os dois homens presos eram o mandante e o executor do crime. O autor da execução foi preso no município de Alegre, região do Caparaó do Espírito Santo.
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"A DHPP de Vila Velha representou por mandados de prisão temporária e busca e apreensão. Esses mandados de prisão temporária foram cumpridos. O mandante foi preso na semana passada, no município de Cariacica, e o executor foi preso no começo do mês, dia 3 de agosto, na cidade de Alegre", explicou o delegado Daniel Dantas.
Rafael estava em situação de rua e atuava como vapor para os suspeitos, que lideravam o tráfico de drogas na região da Grande Terra Vermelha. A função da vítima era comercializar drogas na rua.
De acordo com as investigações, a vítima teria se juntado aos criminosos justamente para sustentar seu vício em drogas.
"Ele era usuário de drogas e vivia na condição de morador de rua, e para sustentar o vício, atuava como vapor, que é uma nomenclatura utilizada no tráfico de drogas para aqueles indivíduos que efetivamente fazem o comércio na rua vendendo drogas", informou.
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O assassinato de Rafael aconteceu por conta de uma desconfiança do mandante e do executor de que a vítima estaria repassando informações sobre a facção para um grupo criminoso rival, que queria dominar a área da Grande Terra Vermelha.
Rafael foi assassinado como mais de 10 tiros em uma esquina do bairro Cidade da Barra. O executor seria um dos gerentes da boca de fumo do bairro.
"Cidade da Barra tem um comércio de drogas local chamado Boca de Fumo da Goma. A liderança deste grupo era justamente do mandante e tinha algumas atribuições que passava para o executor, que era o gerente, que eles denominam assim. O grupo suspeitava que a vítima estava passando informações do grupo criminoso para grupos rivais", afirmou o delegado.
Os dois suspeitos seguem em prisão temporária e aguardam a finalização do inquérito para irem a julgamento.
*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record