Vídeos de câmera de videomonitoramento ajudaram a Polícia Civil a realizar a prisão do homem acusado de oferecer carona a uma mãe e estuprar uma menina de 10 anos no Espírito Santo.
A violência sexual contra a criança foi registrada na segunda-feira (26) e a prisão no dia seguinte (27).
Em imagens, obtidas pela reportagem do Folha Vitória, é possível identificar o suspeito por meio da roupa que ele utilizada e da motocicleta. Veja a gravação:
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Segundo a Polícia Civil, uma mulher de 37 anos narrou que estava com os filhos, a menina de 10 anos e um menino de 3 anos, quando foi abordada pelo homem em uma motocicleta. Ele ofereceu carona para ela e as crianças.
Durante a conversa, o motociclista falou que levaria as crianças primeiro e depois voltaria para buscar a mulher. Mas, durante o caminho, o homem abusou sexualmente da menina.
“Diligências ininterruptas”
O delegado George Zan, titular da Delegacia de Boa Esperança, o Serviço de Inteligência, em conjunto com a Polícia Militar, realizou “diligências ininterruptas” para identificar e prender o autor do estupro.
“Foram obtidas imagens de câmeras de vigilância que auxiliaram na identificação das vestimentas e da motocicleta usada pelo suspeito. Com o apoio da comunidade, conseguimos localizar o investigado e prendê-lo em sua residência”, disse o delegado George Zan.
Com a descrição física do suspeito e imagens por videomonitoramento, o suspeito foi identificado como sendo o homem que ofereceu carona e praticou a violência sexual.
Criminoso é investigado por outros estupros
Ainda segundo o delegado, o suspeito já é investigado por outros dois estupros: um ocorrido em 16 de maio, em Boa Esperança, e outro em Conceição da Barra, em outra data.
“Então, é possível que esse suspeito possa ter feito outras vítimas. Pela descrição do suspeito e pela tatuagem que ele possuía com a letra ‘K’, é possível que eventuais vítimas o identifiquem, ganhem coragem e denunciem”, disse o delegado.
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia de Boa Esperança, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, e posteriormente entregue ao Centro de Detenção Provisória (CDP), onde está à disposição da Justiça.
