Polícia

Chacina em Vitória: quatro pessoas são assassinadas durante tiroteio em ilha

Três vítimas morreram no local. Outras duas pessoas foram socorridas por populares e levadas para o hospital, mas uma delas não resistiu

Foto: TV Vitória

Quatro pessoas foram assassinadas e uma ficou ferida durante um tiroteio ocorrido na Ilha da Pólvora, em Vitória, na tarde desta segunda-feira (28). Três vítimas morreram no local e os corpos delas continuam na ilha. As outras duas foram socorridas por populares e levadas para o hospital, mas uma delas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Polícia Militar, uma policial que estava de plantão na base da PM localizada em Santo Antônio, na capital, ouviu o barulho de vários tiros, vindo da ilha. Imediatamente, os militares seguiram até o local para verificar o que havia acontecido.

Na ilha, foram encontrados três corpos. Dois dos rapazes mortos foram identificados. Um deles é Yuri Carlos de Souza, de 21 anos. O outro é Wesley Rodrigues de Souza, de 29 anos. 

Foto: Reprodução
Yuri (esquerda) e Wesley estão entre as vítimas assassinadas a tiros na tarde desta segunda-feira

Uma quarta vítima morreu logo após dar entrada no hospital. O outro rapaz baleado segue internado, recebendo atendimento médico. 

A polícia acredita que o crime tenha relação com briga de gangues envolvidas com o tráfico de drogas. De acordo com informações de policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), havia sete pessoas na ilha no momento do tiroteio. Segundo a polícia, os criminosos estavam em dois barcos e executaram as vítimas.

O crime chamou a atenção de moradores de Santo Antônio, que acompanharam o trabalho da polícia e do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil também foi acionada para realizar a perícia no local do crime. Uma área que dá acesso à Baía de Vitória, localizada ao lado do Sambão do Povo, precisou ser isolada.

Abordagem

Policiais militares que atenderam a ocorrência disseram que algumas das vítimas dessa chacina haviam sido abordadas durante uma operação, pouco antes do crime, após serem vistas em atitude suspeita. Segundo a PM, um dos abordados tinha um mandado de prisão em aberto. No entanto, os policiais não souberam informar se ele é um dos mortos.

A tia de Yuri informou, no entanto, que o rapaz não tinha envolvimento com o tráfico. Segundo ela, o sobrinho ia com frequência à ilha para pescar com amigos e tomar banho na baía. 

A tia contou ainda que estava trabalhando quando ficou sabendo do crime. De acordo com ela, a mãe do rapaz ouviu o barulho dos tiros e ficou preocupada, já que sabia que o jovem estava no local.