Polícia

Polícia Civil conclui inquérito sobre assassinato de filho de pastor em Vitória

Matheus Vinícius da Rocha Silva, de 20 anos, foi assassinado no dia 24 de março, em um parque conhecido como Chiqueirão, em Vitória

Foto: Divulgação

A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vitória, concluiu o Inquérito relacionado ao homicídio ocorrido contra Matheus Vinícius da Rocha Silva, no dia 24 de março, em Vitória.

O rapaz de 20 anos era filho de um pastor e foi morto a tiros no parque conhecido como Chiqueirão. Segundo testemunhas, ele havia ido jogar futebol, quando foi baleado.

Segundo a Polícia Civil, as investigações resultaram na identificação de quatro suspeitos de envolvimento no crime. Entre eles, um homem de 21 anos, que foi preso no dia 29 de junho deste ano, responsável por ordenar a execução. Os outros três são considerados foragidos.

Todos eles, de acordo com a polícia, foram denunciados e já são réus em ação perante a 1ª Vara Criminal Privativa do Júri da Capital. Mais detalhes sobre as prisões, investigação e fotos serão divulgados em coletiva ainda na manhã desta terça-feira (6), na Chefatura de Polícia Civil.

“Falei para ele não sair de casa”, disse pastor após crime

Um dia após o crime, o pastor Márcio da Vitória, pai de Matheus Vinicius, conversou com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV e afirmou que pediu para que o filho não saísse de casa no dia do assassinato.

“Liguei para ele às 15 horas e falei: ‘meu filho, não sai de casa não. Nós estamos conversando com o pessoal dos Estados Unidos. Vou tirar seu passaporte e você vai para lá trabalhar, vai viver uma vida diferente’. Ele ficou todo feliz. Mas, infelizmente, ele saiu agora no final do dia para jogar bola e fizeram essa covardia com ele”, disse ele.

Foto: TV Vitória

O pastor disse que, assim que soube que o filho havia sido baleado, foi até o local e ainda o encontrou com vida. Foi ele quem colocou rapaz no carro e o levou até o Pronto Atendimento de São Pedro, mas Matheus não resistiu e morreu assim que chegou `à unidade de saúde.

O pai contou ainda que o jovem já teve envolvimento com drogas, mas havia se convertido e se batizado nas águas em novembro do ano passado.

“A dor não tem como expressar. O meu filho foi criado no evangelho, na igreja, embora tenha tomado outros caminhos. As amizades influenciaram, levaram ele a tomar caminhos tortuosos, como todos os jovens hoje estão tomando. E o fim dele é isso aí: sepultura”, lamentou.

Segundo o pastor, o filho se envolveu em uma discussão na noite anterior ao crime, mas preferiu não especular qual pode ter sido a motivação. “Ele discutiu com uma pessoa ontem à noite e hoje estava no lá no campo. Então ele não tinha maldade na mente”.

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