VÍDEO | CPI divulga imagens de policial atirando em cachorro em Guarapari
Anderson Carlos Teixeira, de 52 anos, que é subtenente da reserva da PM de Minas Gerais, chegou a ser preso em flagrante, mas teve a liberdade provisória concedida
A CPI dos Maus-Tratos da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) divulgou o vídeo do momento em que o subtenente da reserva da Polícia Militar de Minas Gerais, Anderson Carlos Teixeira, de 52 anos, atira em um cachorro em Guarapari. O animal passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu.
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As imagens não mostram o momento exato em que o disparo atinge o animal, mas é possível ver Anderson, de camisa amarela e bermuda vermelha, andando na calçada. Após atravessar a rua, ele dá de cara com o cachorro da raça Golden Retriever.
O cachorro pula no policial e os dois se afastam. O homem abre a pochete e depois disso não é possível mais ver a ação.
Porém, segundo a CPI que apura casos de maus-tratos a animais na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, foi neste momento que o cachorro foi baleado.
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Em outro trecho do vídeo, o animal parece cambaleando na rua e a empresária Iasmin Lima Peçanha Avelar, de 32 anos, aparece empurrando um carrinho em que estava a filha dela, de apenas um ano.
O marido dela também aparece nas imagens e os dois seguem pela rua assustados com o que aconteceu. A criança de 12 anos, irmã de Iasmin, viu tudo e aparece chorando pela calçada.
A equipe de jornalismo da TV Vitória tentou contato com o policial, mas até o momento não conseguiu retorno.
Cachorro passou por cirurgia, mas não resistiu
A família socorreu o cachorro para uma clínica. Devido aos fortes ferimentos, o animal precisou receber várias bolsas de sangue. Com o tiro, os órgãos internos ficaram debilitados.
Apesar do procedimento, Churros, como era chamado, não resistiu aos tiros e morreu.
Policial de MG que atirou em cão é solto e proibido de usar arma de fogo
Após os disparos contra o cachorro, Anderson Carlos Teixeira, de 52 anos, que é subtenente da reserva da PM de Minas Gerais, chegou a ser preso em flagrante, mas teve a liberdade provisória concedida pela Justiça.
O militar passou por audiência de custódia no último domingo (10) e o juiz de plantão Rubens José da Cruz concedeu a liberdade provisória ao suspeito sem o pagamento de fiança.
O magistrado estipulou restrições ao subtenente da reserva. Anderson está proibido de sair da Grande Vitória sem prévia autorização da Justiça e não pode usar armas de fogo.
Ele também não pode frequentar bares, boates e prostíbulos, e deve manter o endereço atualizado.