Polícia

Família diz que vândalos de protesto em Vitória não conheciam jovem morto

O ato era para pedir justiça pela morte de Caio Tieris Castro, de 14 anos

Lucas Gaviorno *Estagiário

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/TV Vitória

Um protesto, que começou no fim da tarde de quarta-feira (18), em Inhanguetá, em Vitória, terminou com um ônibus apedrejado e muita confusão. O ato era para pedir justiça pela morte de Caio Tieris Castro, de 14 anos, morto no dia 7 de setembro.

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Segundo a organizadora do protesto, a confusão, o fogo e as pedras arremessadas contra o ônibus e contra a Polícia Militar (PM) não foram iniciativa da família, mas de pessoas do bairro que não conheciam Caio.

"A princípio seria um protesto pacífico junto com a família e amigos, porém fugiu do nosso controle porque pessoas que estavam em volta e não conheciam o Caio, acabaram promovendo um certo vandalismo", afirmou a organizadora.

A família explicou à equipe da TV Vitória/Record que eles fizeram um primeiro protesto, no dia 14 de setembro.

"No sábado foi nosso primeiro protesto. Foi pacífico como ontem e a polícia foi super compreensível, em nenhum momento ameaçaram, mas ontem eles foram super truculentos, gritando e ameaçando prisão", relatou uma parente de Caio.

Caio foi assassinado com vários disparos de arma de fogo. Ele estava na rua José Rufino de Moraes, em Inhanguetá, acompanhado de um amigo. Esse amigo de Caio também foi ferido pelos disparos, mas conseguiu correr a tempo.

Segundo a família, Caio não tinha envolvimento com o tráfico.

*Com informações da repórter Marla Bermudes, da TV Vitória/Record