Operação usa até drones para identificar desmatamento ilegal
A ação, que visa responsabilizar os infratores em esferas administrativa, civil e criminal, conta com a colaboração de diversos órgãos de fiscalização ambiental
Uma operação para identificar áreas desmatadas ilegalmente nos últimos anos e acabar com a prática criminosa foi deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) nesta segunda-feira (9). A ação se estenderá até o fim do mês.
A operação faz uso de tecnologias avançadas, como drones e a nova Central de Monitoramento de Florestas do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), para ampliar o alcance das fiscalizações e autuações.
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Durante a operação, os proprietários das áreas desmatadas devem ser autuados e as áreas embargadas. Os infratores enfrentarão multas e ações de reparação civil.
A ação, que visa responsabilizar os infratores em esferas administrativa, civil e criminal, conta com a colaboração de diversos órgãos de fiscalização ambiental.
A Operação Nacional Mata Atlântica em Pé 2024 conta com a participação da Polícia Militar do Espírito Santo, do Idaf, do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) e do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer).
A operação nacional é coordenada em conjunto pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais e a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público Ambiental (Abrampa), com a colaboração dos Ministérios Públicos dos demais estados do bioma.
A operação visa a preservação de um dos biomas mais importantes e ameaçados do Brasil, onde cerca de 70% da população vive em áreas anteriormente cobertas pela Mata Atlântica.