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Polícia divulga imagens de onde taxista foi encontrado morto no ES

Segundo a Polícia Civil, o caso, que inicialmente era tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação / PCES

A Polícia Civil divulgou imagens de onde o corpo do taxista Jamiro Almiro da Silva, de 77 anos, foi localizado no município de Muqui, na região Sul do Espírito Santo. A morte do condutor passou a ser investigada como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela 6ª Delegacia Regional de Alegre

O taxista estava desaparecido há uma semana, mas teve o corpo encontrado nesta segunda-feira (02), em uma vala em uma ribanceira de Muqui. 

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Segundo a Polícia Civil, um homem de 25 anos foi detido em cumprimento de mandado de prisão temporária um dia após o crime. O segundo suspeito, irmão do detido, está foragido e ainda não foi localizado.

O cruzamento de dados da investigação possibilitou a localização do corpo, que foi encontrado em uma vala em uma ribanceira, com necessidade da atuação de uma equipe do Corpo de Bombeiros. 

O corpo foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), para ser necropsiado e, posteriormente, liberado aos familiares.

Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação podem ser passadas sigilosamente, por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br. 

Relembre o caso 

O taxista foi visto pela última vez na terça-feira (27). Imagens registradas por câmeras de videomonitoramento mostram quando um rapaz de 24 anos, a mulher e três crianças entram no táxi.

Na manhã seguinte, o táxi, um Voyage branco, foi encontrado incendiado em uma entrada entre os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Muqui, no Sul do Estado.

No dia 29 de agosto, foi preso um suspeito de envolvimento no desaparecimento do taxista. O homem havia embarcado no táxi com uma mulher e os filhos. Segundo a polícia, a família foi a última a ver o taxista.

De acordo com o delegado que investiga o caso, o jovem foi preso temporariamente por 30 dias.

A Polícia Civil também pediu à Justiça a prisão de outro suspeito, de 19 anos, que está com mandado de prisão em aberto.