Polícia

Revoltada, mãe desabafa sobre padrasto de Davy Luccas: “Nojento, monstro!”

A mãe do menino, Thaís Cândido Pedrosa, tinha viajado para Rondônia e deixado os filhos sob os cuidados de Fábio dos Santos Silva. Ele está preso

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

O menino Davy Luccas Cândido Rodrigues, de 3 anos, foi enterrado nesta quarta-feira (18), em Vila Velha. Ele foi deixado já sem vida pelo padrasto no Pronto Atendimento de Alto Lage, em Cariacica, na manhã de terça-feira (17).

Fábio dos Santos Silva, de 28 anos, foi preso enquanto dormia em uma casa na Grande Terra Vermelha. Ele foi chamado de monstro pela mãe de Davi, Thaís Cândido Pedrosa, durante o enterro da criança.

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O velório da criança foi realizado na tarde desta quarta-feira (18), em Vila Velha. A mãe estava viajando no estado de Rondônia e tinha deixado os filhos sob os cuidados de Fábio. Ela voltou ao Espírito Santo no momento em que soube da situação.

Em entrevista à TV Vitória/Record, Thaís desabafou sobre o caso e pede por justiça.

"Ele nunca demonstrou maldade nenhuma com os meus filhos, brincava e levava as crianças para sair. Nunca imaginei que esse monstro faria algo com o meu filho. Eu fiz chamada de vídeo com eles na noite anterior e vi que meus filhos não estavam bem. Não consigo acreditar que aquele nojento, aquele monstro, tirou a vida do meu filho dessa forma. Foi meu primeiro filho. O primeiro neto da minha mãe. Tá me doendo muito enterrar meu filho", desabafou.

Fábio foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), no final da tarde desta quarta-feira (18), após ter sido autuado em flagrante por homicídio qualificado.

Irmã foi encontrada machucada horas após a morte de Davy

Além de Davy Luccas, a irmã dele, de 1 ano e 8 meses, foi encontrada machucada horas após a morte do irmão. Ela recebeu alta do Hospital Infantil de Vitória na tarde desta quarta-feira (18).

Quanto à situação de abandono e violência da irmã do menino, a Polícia Civil informou que "o suspeito, ao sair de casa para tentar prestar socorro ao menino, deixou a menina aos cuidados de um vizinho, pessoa maior de idade" e que a "autoridade requisitou exame de lesões em caráter de urgência, sendo constatadas pelo laudo marcas de castigos físicos excessivos".

*Com informações de Suellen Araújo, repórter da TV Vitória/Record.