Polícia

Polícia acredita que guerra entre traficantes motivou ataque no Centro de Vitória

Secretário de Segurança do Estado, Alexandre Ramalho, relatou a dinâmica do crime, com base no depoimento de um dos sobreviventes

Foto: Waslley Leite/ TV Vitória

A polícia segue investigando o ataque a um carro, ocupado por ao menos cinco pessoas, ocorrido na tarde do último domingo (04), no Centro de Vitória. Dois homens, incluindo o motorista, acabaram morrendo. Os policiais acreditam que a guerra entre traficantes motivou o crime.

Em entrevista ao ES no Ar, da TV Vitória / Record TV, na manhã desta segunda-feira (05), o secretário de Segurança do Estado, coronel Alexandre Ramalho, explicou a dinâmica do crime, com base no depoimento de um dos sobreviventes do ataque.

"Eles ficaram a noite [sábado] toda na Rua da Lama e, 9h [de domingo] eles chamam esse motorista, pra fazer uma corrida com eles, por telefone particular. Eles já conheciam esse motorista, e então, ele os levam até o Moscoso e de lá os leva até a Praia da Costa. Eles ficam na Praia da Costa das 10h às 16 horas fazendo uso de bebidas alcoólica. Até que esse motorista é novamente acionado, via telefone particular, para trazê-los. No Centro de Vitória, enquanto estão parados no sinal, eles então são surpreendidos pela chegada de um HB20 Branco, que para paralelo ao motorista. Dois indivíduos desembarcam e efetuam os disparos", contou o secretário. 

Segundo Ramalho, dentro do veículo alvo dos disparos, não havia arma de fogo. Porém, as investigações apontam que havia um mandado de prisão em aberto para um dos jovens que estavam no carro. 

Além disso, enquanto os jovens estavam na praia, no domingo, foi cumprida uma diligência na casa de um deles, onde foi encontrada uma arma.

Ainda de acordo com o coronel Ramalho, um dos rapazes que sobreviveu e conversou com a polícia, já tem passagem por roubo.

"Tudo tem que ser investigado, ainda estamos trabalhando nessa investigação com a Polícia Civil, via DHPP, mas pela violência que foi perpetrada nos leva a crer que mais uma vez, lamentavelmente, é a questão do tráfico de entorpecentes", disse o secretário.