Um pedreiro de 57 anos foi detido após agredir a esposa, uma dona de casa de 54 anos, na noite desta quarta-feira (26), em Vila Velha. Ele a enforcou com um mata-leão e depois acertou a cabeça da mulher com uma lajota.
Ela afirma que o marido ficou alterado porque queria dinheiro para comprar drogas. Ele estava com ferramentas dentro de casa.
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“Eu vi e falei: ‘Essas ferramentas são suas?’, ele falou: ‘Não é não’ e xingou. Eu falei: ‘Se não são suas, por favor, não vende, porque tem dono’. Ele pegou e jogou dentro do valão”, disse.
Para se defender, a mulher conseguiu morder a mão dele. Ela também jogou uma lajota contra ele e o acertou na cabeça.
“Quando ele jogou na minha cabeça, eu peguei e taquei uma nele. A vizinha lá de baixo viu, ela veio e ele desacatou ela, que é uma senhora de idade. Ele falou assim: ‘Quero ver se você é mulher para jogar’ e ela ligou para a polícia”, contou.
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O homem foi conduzido para o Plantão da Mulher, em Vitória, e autuado em flagrante por lesão corporal e ameaça, na forma da Lei Maria da Penha. Logo depois, ele foi encaminhado ao presídio.
A esposa conta que não foi a primeira vez em que foi agredida por ele. Os dois são casados há mais de 30 anos, mas há cinco anos os problemas começaram. Segundo ela, o marido fica alterado quando consome bebida alcoólica.
“Ele já me pegou dentro de casa, já tirou a faca para mim, já passou a faca no meu corpo. Ele falava sempre que ia me matar: ‘Vou te matar, sua peste’, me xingava. Já aconteceu várias situações de confusão”, relatou.
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Ela afirma que depende do marido e, por isso, não terminou o relacionamento. Segundo a mulher, a casa onde moram pertence à família do pedreiro e ele ainda recebe o benefício do INSS da filha de 24 anos, com Síndrome de Down.
“Estou com vontade de sair da minha casa, eu não tenho condições. Como você vai pagar o aluguel com o salário mínimo?”, disse.
A dona de casa destaca que não foi esse o homem por quem se apaixonou e decidiu formar uma família. Ela disse que não sabe o que fazer, mas reconhece que o relacionamento não pode continuar dessa maneira. “Eu acho que quem ama: cuida, trata, respeita e ele não está me dando isso”, disse.
*Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV