Quatro suspeitos de serem autores de um homicídio ocorrido no bairro Jardim Carapina, na Serra, no último dia 31 de maio, foram presos pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade.
Na data do crime, Felipe Leite Gonçalves de 24 anos foi assassinado a tiros dentro de um templo evangélico e a pastora da igreja foi atingida por dois disparos na perna.
Entre os presos, está um homem apontado como frente do tráfico do Ponto Final do bairro Jardim Carapina, na Serra. Ele foi preso no mesmo bairro no dia 28 de agosto.
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As outras prisões ocorreram em outras operações realizadas pela DHPP Serra. Foram presos: Diono Eslem da Silva Francisco, vulgo Mad Max, 31 anos; Rodrigo Santos Alves, vulgo Coxinha, 27 anos; Loram Vítor Coutinho Barbieri, vulgo Monstrinho, 24 anos; e Rafael de Jesus Ribeiro, vulgo Pet Pet, 21 anos.
Relembre o caso
Felipe Leite Gonçalves morreu dentro de uma igreja após ser atingido por cerca de 15 tiros. O crime aconteceu por volta das 22h, após o culto. A pastora, de 42 anos, também foi baleada.
Moradores escutaram 40 disparos, que começaram em outra rua do bairro, onde carros foram atingidos. Além dos veículos, os tiros marcaram muros e portões de residências.
Testemunhas contaram que Felipe Leite Gonçalves estacionou a moto em uma esquina, e assim que desceu da motocicleta, foi surpreendido por um criminoso encapuzado, que saiu de um carro prata e já estava esperando por ele.
Ele foi atingido na perna, mas conseguiu correr. O atirador, acompanhado do carro, foi atrás de Felipe e continuou efetuando os disparos. Na avenida principal, a vítima entrou em uma igreja, que estava com a porta aberta.
Tanto a pastora da igreja, quanto Felipe, que era o alvo dos disparos, correram para dentro do banheiro. Ele abraçou a mulher e pediu ajuda, mas o criminoso atirou e o rapaz acabou morrendo no local.
Após o crime, segundo testemunhas, o atirador teria fugido no carro prata, com outros três comparsas.
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