Polícia

Caso de vingança: mãe mata e pesquisa na web como esquartejar filha de 9 anos

Ruth Floriano confessou que precisou se drogar para conseguir esquartejar Alany Izilda Floriano Silva, de 9 anos; a suspeita alegou que matou sua filha para se vingar

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Record TV

Uma mulher foi presa sob suspeita de ter cometido um crime terrível: matar e esquartejar sua filha de 9 anos de idade, guardando as partes do corpo em uma geladeira.

Durante seu depoimento no dia 26 de agosto, ela revelou que pesquisou na internet a maneira mais fácil de esquartejar a criança.

A prisão em flagrante de Ruth Floriano, de 30 anos de idade, ocorrida na zona leste de São Paulo, foi convertida em prisão preventiva no último domingo, dia 27 de agosto.

Essa decisão implica que ela permanecerá detida por um período indefinido, aguardando o progresso das investigações.

Os restos mortais da menina foram submetidos a exame necroscópico no Instituto Médico-Legal (IML) e estão aguardando a liberação para a família. O sepultamento aconteceu nesta segunda-feira, dia 28 de agosto.

De acordo com o R7, Ruth já havia admitido à polícia que cometeu o crime como uma forma de vingança contra seu ex-companheiro e pai da criança. 

Informações preliminares sugerem que Alany Izilda Floriano Silva pode ter morrido há semanas na antiga residência da família. Os restos mortais foram descobertos no novo endereço da mãe, na área do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista.

Conforme o boletim de ocorrência, a tragédia aconteceu enquanto a menina escovava os dentes, momento em que a mãe a atacou com uma faca. 

Segundo o relato da suspeita, ela deixou a filha caída por cerca de três horas antes de ter coragem de arrancar a cabeça dela, após se drogar o suficiente para isso. Ela chegou a pesquisar na internet para saber como cortar o corpo da criança.

Posteriormente, de acordo com o R7, Ruth teria colocado os restos mortais em uma caixa térmica. Alguns dias depois, ela decidiu guardar partes na geladeira, envolvendo o eletrodoméstico com lençol e fitas.

Durante a mudança para a nova casa, um amigo do atual namorado da suspeita notou que a geladeira estava muito pesada. Porém, a mulher explicou que havia colocado seus pertences no eletrodoméstico por falta de malas.

DESCOBERTA MACABRA

A atual sogra de Ruth visitou sua nova casa e desconfiou que a mulher estava escondendo drogas e armas na geladeira, já que estava ligada na tomada e continuava coberta com um lençol e fita mesmo depois da mudança.

Segundo o R7, quando a suspeita saiu, a sogra encontrou os restos mortais da menina dentro de uma caixa térmica. A Polícia Militar foi acionada e, ao abrir o eletrodoméstico, encontrou outras partes do corpo de Alany.

O caso foi registrado como homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e pelo fato de a vítima ser menor de idade e não ter possibilidade de defesa. A suspeita responderá ainda por ocultação de cadáver.

De acordo com o delegado Eder Vulczak, responsável pela investigação, Ruth demonstrou frieza ao relatar os detalhes do assassinato e da ocultação do corpo. Até o momento, ela não apresentou sinais de remorso ou arrependimento.

Quanto à motivação do crime, a suspeita alegou que matou sua filha para se vingar do ex-companheiro, que seria o “pai” da criança, embora não fosse o pai biológico.

SOPA DE MULHER

Intitulada pela L'Officiel Monaco como "uma das influencers mais desejadas", uma socialite de 28 anos de idade teve a carreira encerrada, no mínimo, de forma cruel.

Abby Choi realizava diversos trabalhos de modelo para revistas famosas, como Elle e Vogue. A jovem era mãe de quatro filhos, dois de um relacionamento aos 18 anos com Alex Kwong; e outros dois com o seu marido, Tam Chuk Kwan.

De acordo com o Crimes Reais, a modelo foi dada como desaparecida após não comparecer para buscar seus filhos na escola em 21 de fevereiro de 2023. No mesmo dia, foi realizada uma mobilização para tentar encontrar Abby.

Um fato de grande relevância surgiu durante as investigações: Abby Choi utilizava os serviços de Anthony Kwong, seu ex-cunhado e irmão de Alex Kwong, como seu motorista particular.

Segundo as informações apresentadas, o profissional deveria ter buscado a socialite no bairro de Kadoorie Hill e essa revelação foi o ponto de partida para o avanço das investigações por parte da polícia.

A partir desse ponto, Anthony Kwong juntamente com seus pais, Kwong Kau e Jenny Li, passaram a ser o foco das investigações.

Os policiais responsáveis relataram que os depoimentos fornecidos pela família Kwong continham diversas inconsistências, desinformações e mentiras, o que, segundo eles, contribuiu para atrasar o andamento da investigação.

Ainda de acordo com o Crimes Reais, no dia 24 de fevereiro de 2023, três dias após o desaparecimento da mulher, a polícia fez uma descoberta macabra ao encontrar partes do corpo de Abby Choi em uma propriedade alugada por Kwong Kau, seu ex-sogro, localizada na vila de Lung Mei Tsuen.

No interior do imóvel, foram encontradas suas pernas armazenadas em um refrigerador enquanto as paredes estavam cobertas, possivelmente, para facilitar a limpeza.

Além disso, foram identificados itens perturbadores, como um moedor de carne, uma serra elétrica, cutelos, martelos, capas de chuva pretas e a bolsa roxa que Abby utilizava no dia do desaparecimento.

O cenário encontrado pela polícia assemelhava-se a algo saído de um verdadeiro filme de terror.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Abby Choi: a real história da sopa de membros do corpo de mulher morta que pessoas comeram

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