A família da vendedora de água de coco Bernadete Sousa Braga, morta em um apartamento no Centro de Vitória, nega que ela tinha um relacionamento com o suspeito de cometer o crime.
A Guarda Municipal informou, inicialmente, que foi acionada por um homem que relatou que o amigo havia cometido o crime, e que ele e a vítima tinham um relacionamento. Ainda segundo o relato do rapaz aos agentes, o assassinato teria sido motivado por ciúmes.
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Todas essas informações, no entanto, foram negadas pela família da mulher. Segundo os parentes, Bernadete e Antônio Fernandes da Silva — apontado como suspeito do crime — apenas trabalhavam juntos vendendo água de coco.
Procurados pela reportagem do Folha Vitória, eles apenas contaram que ela era mãe de dois filhos e que não tinha nenhum tipo relacionamento com o homem. A família não quis passar mais detalhes sobre como eles se conheceram e o que ela estaria fazendo no apartamento no dia em que foi morta.
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Suspeito usava nome falso
Segundo a polícia, Antônio Fernandes da Silva era conhecido como “Careca”. Ele se apresentava para algumas pessoas com o nome de Fabiano. Após o crime, ele teria deixado uma carta explicando o que aconteceu.
Vídeo mostra últimos momentos de vida de vendedora
Os últimos momentos de vida de Bernardete foram flagrados por uma câmera de segurança do prédio em que Antônio Fernandes mora.
Nas imagens, a vítima aparece acionando o elevador, ao lado de uma moradora do prédio e do suspeito do assassinato.
Momentos após o crime, o suspeito teria descido do prédio e confessado para o conhecido que matou a mulher. Em seguida, ele fugiu. Depois de algumas horas, a Polícia Civil conseguiu localizar Antônio. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Vitória.
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Família pede por justiça
A irmã de Bernadete conversou com a equipe da TV Vitória/Record TV e contou que nunca imaginou que a vendedora de 61 anos pudesse ser assassinada de forma cruel. A mulher contou que esteve com Bernadete e o suspeito momentos antes do crime.
“Estive com ela e com ele. Eles me ofereceram água de coco, conversamos, brincamos. Fui embora e ela continuou lá com ele, trabalhando. Por volta de 17h, meu genro me falou que ele tinha matado ela. Foi a pior notícia que recebi“, desabafou.
A irmã da vítima pede por justiça. “Nunca imaginei que isso poderia acontecer. Espero que ele pague pelo crime que ele cometeu. Isso não vai trazer minha irmã de volta, mas vai acalmar nosso coração”.