LATROCÍNIO

Dono de chácara é morto por prestador de serviço com cavadeira na Serra

Aroldo Almeida Muritiba tinha 74 anos e foi assassinado na chácara em Manguinhos. A polícia prendeu o suspeito do crime

Redação Folha Vitória

Foto: divulgação SESP

Um prestador de serviços de reparos elétricos foi preso acusado de matar o dono de uma chácara em Manguinhos, na Serra, em junho deste ano. A vítima é Aroldo Almeida Muritiba, de 74 anos, que foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

De acordo com a Polícia Civil, investigações apontam que a arma usada no crime provavelmente foi uma cavadeira, ferramenta utilizada no trabalho agrícola. O suspeito tem 46 anos e foi preso na última quarta-feira (16), no mesmo município. Ela já tinha passagem pela Justiça por receptação de produtos roubados.

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Segundo o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial, delegado Gianno Trindade, o latrocínio aconteceu em 28 de junho, uma sexta-feira, e o corpo foi encontrado no dia 1º de julho (segunda-feira), já em estado de decomposição.

Foto: divulgação SESP
Suspeito preso pela polícia pelo crime
"O suspeito esteve na chácara para efetuar um serviço de reparo elétrico e foi a última pessoa vista com o idoso. A filha da vítima tentou contato após o dia 28, mas não conseguiu, e o corpo foi encontrado no dia 1º de julho. Em cima do cadáver havia um bocal, utilizado em teste de iluminação, e ao lado, uma lanterna", revelou o delegado.

A polícia encontrou no celular do dono da chácara mensagens trocadas com o suspeito, e o homem pedia a quantia de R$ 20 para comprar gás. De acordo com um parente da vítima, uma carteira com dinheiro sumiu após o crime.

"Uma familiar disse que uma carteira, onde o idoso guardava R$ 5 mil, sumiu do local do crime. A partir daí, o prestador de serviço passou a ser investigado por latrocínio consumado", explicou Gianno Trindade.

Suspeito tentou comprar carro após o crime

Foto: divulgação SESP
O corpo foi encontrado próximo ao galinheiro da chácara 

Ainda segundo o delegado, após o assassinato, o suspeito começou a procurar um carro para comprar. Isso aconteceu na segunda-feira logo após o crime, e mentiu durante as investigações.

"No interrogatório, realizado em 18 de julho, ele mentiu. Disse que só esteve na chácara dois meses antes do crime e que, no dia, estava em Minas Gerais. A polícia realizou cerco tático no condomínio onde ele mora, na Serra, e não houve reação por parte do suspeito na hora da prisão", afirmou.

O corpo foi encontrado próximo ao galinheiro da chácara, no lado externo do sítio. Devido ao grau de decomposição do corpo, a polícia a princípio encontrou dificuldade em constatar se a morte foi natural ou violenta.

Posteriormente, as investigações concluíram que a vítima morreu por esgorjamento, que é um corte no pescoço, feito na altura da garganta. O idoso morava sozinho na chácara, onde criava galos.