Polícia

Motoboy é assassinado em Vila Velha; brincadeira pode estar por trás do crime

Yan Pagung Almeida tinha 29 anos e também trabalhava como mecânico. Uma brincadeira mal interpretada pode ter motivado o assassinato

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução / Instagram

O motoboy e mecânico de motos Yan Pagung Almeida, de 29 anos, foi morto a tiros na noite de sexta-feira (26), na rua Caracas, bairro Araçás, em Vila Velha. 

Ele trabalhava como mecânico de motos durante o dia e fazia entregas à noite. Yan estava com a motocicleta e a mochila de trabalho quando foi atingido por disparos.

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A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e chegou a prestar atendimento, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O crime ocorreu por volta das 22h20. Segundo relatos, Yan era um trabalhador dedicado e bastante conhecido no bairro, onde prestava serviços em várias oficinas e restaurantes. 

As circunstâncias do assassinato ainda são incertas, mas uma das hipóteses levantadas por pessoas próximas é a de que o crime possa ter sido motivado por uma brincadeira mal interpretada. 

Yan teria simulado um assalto para um amigo, o que, segundo especulações, pode ter sido levado a sério por alguém que o seguiu e o alvejou.

A Polícia Militar, chamada ao local, notou que o celular da vítima estava desaparecido, levantando a possibilidade de latrocínio. Mas a motocicleta de Yan foi deixada no local, com a chave ainda na ignição.

Ele deixa esposa e duas filhas, de 9 e 7 anos. A investigação prossegue para esclarecer as motivações e identificar o autor do crime.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL?

A Polícia Civil informa que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Até o momento, nenhum suspeito foi detido. 

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares.

Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. 

*Com informações da repórter Gabriel Cavalini, da TV Vit´ória/Record