Polícia

Ataques em Aracruz: corpos de vítimas são liberados no DML

O atirador de 16 anos também esteve no DML, escoltado por policiais, para fazer o exame de corpo de delito. Em seguida, saiu pelos fundos do local

Foto: Gabriela Valdetaro/ TV Vitória

Os corpos das vítimas do ataque às escolas em Aracruz, no norte do Espírito Santo, foram liberados durante a noite desta sexta-feira (25). O atirador também foi escoltado até o Departamento Médico Legal (DML) por policiais para exame de corpo e delito.

Com a voz embargada e muito emocionado, o marido da professora Maria da Penha, que morreu durante os ataques, Wellington Banhos conta como vai ser a vida daqui para frente sem a esposa. Ele disse que ficou sabendo do ataque, através da filha de sete anos.

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"Eu trabalhei até as quatro da manhã. Levantei, levei ela no ponto de ônibus e  levei minha filha para a escola. Após isso, minha filha mandou mensagem para mim, fui ao hospital para verificar as situações e fui para a escola. Porém lá, eu queria ver ela, pegar nela, abraçar ela. Mas não consegui", disse.

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Para Wellington, a professora amava a profissão, era muito dedicada e amada por todos que conviviam com ela.

"Trabalhadeira, ficava até de madrugada fazendo planos de aula. Tinha também trabalho com criança na igreja. Ela ajudava as crianças na igreja também, de ensino religioso. Era uma excelente esposa", lamentou.

Por volta das 20 horas, Wellington chegou ao DML em Vitória, acompanhado de parentes, para a liberação do corpo da esposa Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48 anos. Depois dos procedimentos, o corpo foi liberado e a funerária do município de Aracruz o levou.

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Parentes das outras vítimas estiveram no DML durante a noite para também liberarem os corpos. Abalados, não quiseram falar com a imprensa. As outras funerárias também estiveram no local e levaram os corpos para o município de Aracruz.

Familiares da estudante Selena Sagrillo, de apenas 12 anos, foram os primeiros a chegarem no DML. Em seguida, foi a família de Maria da Penha e, logo depois, da professora Cybelle Passos Bezerra Lara de, 45 anos.

Além dos parentes das vítimas, o atirador de 16 anos também esteve no DML, escoltado por policiais, para fazer o exame de corpo de delito. Em seguida, saiu pelos fundos do local.

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