Quem era professora que saiu do ES e foi encontrada morta na Austrália
Catiuscia Machado e o namorado, suspeito do crime, saíram de Vila Velha em março e foram para Sidney em março. Professora foi encontrada morta no sábado (25)
No álbum de retratos que a mãe guarda, há diversas lembranças de uma infância feliz e cheia de sonhos. Essa será uma das recordações que Eliaide Machado guardará da filha, a professora Catiuscia Machado, de 43 anos.
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A brasileira saiu de Vila Velha, no Espírito Santo, com o namorado em março deste ano e foi para a Sidney, na Austrália. No último fim de semana, ela foi encontrada morta em uma banheira do apartamento em que morava.
A polícia local chegou até o corpo de Catiuscia após vizinhos relatarem brigas do casal. O namorado dela, o brasileiro Diogo de Oliveira, de 40 anos, foi preso. Ele é apontado pela polícia australiana como o principal suspeito do crime.
Quem era professora brasileira morta na Austrália?
Catiuscia tinha 43 anos. Natural de Canoas, no Rio Grande do Sul, ela se mudou para o Espírito Santo após a morte do marido, um capitão do Exército.
Antes de chegar ao Espírito Santo, Catiuscia viveu com o marido em Manaus, no Amazonas, em Recife, no Pernambuco, e em Campo Grande, no Mato Grosso.
Já viúva, a professora veio para Vila Velha e trouxe os pais para morar mais próximo a ela. Segundo a família, foi nas praias capixabas que ela conheceu Diogo. O rapaz não agradou à família de Catiuscia.
"Quando o conheci, ele disse que trabalhava embarcado, que ficava no mar a cada 15 dias. Eu viajei e quando voltei, perguntei a meu esposo se ele tinha saído para trabalhar e ele me relatou que não, só ficou em casa. Eu questionei ela e ela não me respondeu, ela bancava ele", relatou a mãe da professora.
O casal partiu junto para a Austrália em 9 de março. A mãe contou que Catiuscia nunca relatou que vivia um relacionamento abusivo ou que estava infeliz.
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A filha havia alugado um apartamento em um condomínio e mandava fotos e vídeos para a mãe com frequência.
"Ela sempre me dizia estar tudo bem, mandava fotos do condomínio lindo que ela alugou, tinha comprado um drone e fazia imagens com ele, nunca me disse nada de ruim", contou a mãe.
O corpo de Catiuscia já foi liberado. O traslado de volta ao Brasil deve acontecer na próxima semana. A professora será sepultada em Canoas, no Rio Grande do Sul.
*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record.