Um mês após o crime, capixaba assassinada na França é sepultada no ES
Para trazer o corpo de volta da Europa, a família realizou uma vaquinha online para arrecadar R$ 80 mil, quantia obtida integralmente
O corpo da capixaba Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, assassinada na França, foi sepultado no Cemitério São Marcos, em Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, na tarde deste domingo (24).
O corpo de Juliana foi velado às 7h, na Capela Mortuária de Nova Venécia. Para trazer o corpo de volta da Europa, a família realizou uma vaquinha online para arrecadar R$ 80 mil, quantia obtida integralmente.
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Segundo a irmã da vítima, Danielle de Oliveira Pigatti, o sepultamento pôs fim a um mês de angústia após o assassinato da irmã, agravada pela distância e pelas dificuldades com os trâmites para trazer o corpo de volta ao Brasil.
Pudemos nos despedir dela, ontem, e dar um pouco de alívio a toda a família e amigos. Foi um mês de muita angústia, mas também pudemos sentir a solidariedade e a compaixão de muitas pessoas. Família, amigos e também muitos que nem conhecemos, mas se compadeceram da nossa dor, disse.
Além disso, Danielle também agradeceu a todas as pessoas que participaram da vaquinha e de outras promoções, como rifas, que ajudaram a conseguir a transferência do corpo para o país.
"Fica o nosso agradecimento a todos que de alguma forma colaboraram com a vaquinha, com as rifas, com compartilhamentos e com as orações, para que pudéssemos dar esse alívio aos nossos corações".
Relembre o caso
Juliana foi morta pelo ex-marido a facadas na frente dos filhos na região de Émerainville, en Seine-et-Marne, na França. Juliana de Oliveira Salomão era natural de Vila Valério, mas morava em Nova Venécia antes de ir para Europa.
Segundo o jornal francês Frontières, uma equipe da polícia foi acionada pelo filho mais velho do casal, de 17 anos. O adolescente também ficou ferido ao tentar impedir o crime.
Juliana foi casada com o suspeito por 25 anos e estava separada do ex-marido há 3 meses quando o crime ocorreu. Ela havia se separado após agressões físicas sofridas pelo então companheiro, e até tinha medida protetiva contra ele.