Mateus Henrique Lopes tinha 21 anos e se sustentava com a renda dos doces e máscaras que vendia nos ônibus. Ele morreu com um tiro no pescoço após demorar a entregar o aparelho celular para os assaltantes dentro de um coletivo do Transcol. O jovem foi enterrado nesta sexta-feira (10).
Emocionado, o irmão da vítima falou sobre o trabalho de Mateus. “Meu irmão amava o que fazia, ele nasceu para vender, em outra profissão ele não conseguia se desenvolver igual ele se desenvolvia vendendo balas em ônibus”, contou.
Elizeu da Silva, pastor da igreja que a família do jovem frequenta, esteve presente no velório e disse que todos estão muito abalados. “O que aconteceu com Mateus pode acontecer com qualquer outra pessoa”, lamentou.
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A mãe da vítima estava muito abalada. Segundo ela, Mateus sempre foi um trabalhador, amava o que fazia e sempre correu atrás de ganhar seu próprio dinheiro.
O crime que tirou a vida do jovem aconteceu na noite desta quarta-feira (08) dentro de um ônibus do Transcol, da linha 719. Os suspeitos anunciaram o assalto e recolheram os pertences de pelo menos cinco passageiros. Foi neste momento, que ele foi atingido por um disparo no pescoço.
O motorista do ônibus tentou ajudar o rapaz. Ele levou Matheus para uma unidade de saúde próxima ao local, mas estava fechada. Mateus não resistiu e morreu.
Segundo investigadores da Polícia Civil, as câmeras de segurança do ônibus podem ajudar a identificar os criminosos, que no momento ainda não foram encontrados. Amigos e familiares buscam por justiça e prestaram as últimas homenagens ao trabalhador.
*Com informações do repórter Douglas Camargo, da TV Vitória/Record TV.
