Polícia

Homem é preso suspeito de matar mulher e filhos e incendiar a casa com os corpos em Castelo

Investigações da Polícia Civil e da Polícia Militar apontam que ele teria matado as vítimas e depois incendiado a casa

Foto: Reprodução

As investigações sobre o incêndio em uma casa em Castelo, no último sábado (10), tomaram outro rumo e culminaram na prisão de um homem de 43 anos. Segundo a polícia, ele é suspeito de matar a companheira e os três filhos dela, antes de incendiar a casa.

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De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito foi localizado cerca de 30 horas após o crime. Por volta das 19h30 do domingo, os militares receberam informações de um policial militar da reserva que teria visto o indivíduo andando pela Rodovia Fued Nemer, no bairro Santa Bárbara.

Imediatamente, viaturas prosseguiram para a região, onde o suspeito foi abordado. Questionado sobre a morte da família, ele negou ter cometido o crime, mas apresentou versões desconexas e sem espaço de tempo condizente sobre os fatos.

Homem diz ter visto as vítimas e o início do incêndio

Segundo o suspeito, ele teria chegado à residência e visto os corpos das vítimas e o incêndio ainda no início, mas, por medo, teria fugido do local levando o celular da companheira.

O suspeito foi encaminhado à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi interrogado. Durante o depoimento, o delegado pediu a prisão preventiva dele, que foi decretada pelo Poder Judiciário.

“A prisão foi decretada pelo fato de ele ter entrado em contradições em seu depoimento, por ter evadido logo após o suposto incêndio e também, pelo fato de haver relatos no sentido de que sua companheira estava pedindo a separação e ele não estaria aceitando. Eles se relacionavam e moravam juntos há seis anos”, explicou o titular da Delegacia de Polícia de Castelo, delegado Marcelo Meurer.

Os corpos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, sendo que três deles já foram examinados e um foi encaminhado para a antropologia, por estar muito carbonizado. 

Dos três corpos examinados, dois não morreram em decorrência do incêndio e apresentaram marcas de golpe na cabeça. O terceiro corpo examinado ainda não teve a causa da morte definida e exames complementares serão realizados. Os laudos ainda não ficaram prontos.