Foi enterrado nesta quinta-feira (15) o corpo do rodoviário morto a tiros, no bairro Resistência, em Vitória, na madrugada de ontem. Agilson Araújo Maia, de 52 anos, foi vítima de latrocínio. O caso continua sob investigação.
Durante a despedida, parentes e amigos prestaram diversas homenagens, ainda abalados pela perda recente.
Agilson atuava como rodoviário, tendo sido motorista de ônibus por muito tempo. Há um tempo, porém, havia migrado para outro setor. Conhecido como Gil, o profissional foi descrito pelos colegas como um homem de família e trabalhador.
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Para os familiares, a notícia do crime foi inesperada, pois a vítima não possuia inimizades e nenhum envolvimento com confusões.
“Não é porque ele morreu que ele foi uma pessoa boa, ele sempre foi alguém maravilhoso, não só para a família, mas para todos os amigos dele, colegas de trabalho, na empresa que ele trabalhou. Infelizmente, na hora de vir para a casa, acabaram com a vida do meu irmão”, contou Maria de Fátima, irmã da vítima.
Relembre o caso
Na ocasião do crime, o trabalhador estava em uma moto, retornando para casa após um expediente, por um trecho da Rodovia Serafim Derenzi, no bairro Resistência, quando foi abordado por uma dupla de criminosos também em uma moto.
Testemunhas que passavam pelo local afirmaram que um dos assaltantes estava armado. Ainda de acordo com o relato, a vítima não reagiu em nenhum momento, apenas se assustou ao ser rendido e acabou baleado na tentativa de virar a moto para sair.
Após o crime, os suspeitos fugiram do local sem levar nada. Os pertences ficaram no local e foram recolhidos pela família.
“Por que eles não levaram o que tinham que levar e deixaram a vida dele? Acabaram com a vida de um pai de família, um cara honesto, amoroso”, complementou a irmã.
Apesar de nenhum item do rodoviário ter sido levado, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como latrocínio e segue sob investigação.
Para a família, resta o pedido de justiça.
“A gente não aceita, mas eu peço que seja feita a vontade de Deus com essa pessoa que tirou a vida do meu irmão”, finalizou.
*Com informações da repórter da TV Vitória / Record, Ana Carolini Mota