Polícia

Ex-PM, veterinário condenado por assassinatos é preso em clínica na Serra

Oseias de Souza Gomes, de 46 anos, era policial militar quando o crime foi praticado, na década de 1990

Redação Folha Vitória

Foto: Sesp

A Polícia Civil prendeu na Serra o médico veterinário Oseias de Souza Gomes, de 46 anos, condenado por um duplo homicídio ocorrido na década de 1990, em Cariacica. Na época do crime, Oseias era policial militar e agiu com um outro policial, que também foi condenado.

A prisão dele aconteceu dentro da clínica veterinária onde atuava, no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na última quarta-feira (29).

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O mandado de prisão, expedido pela 4ª Vara Criminal de Cariacica, foi cumprido durante uma operação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o crime ocorreu em julho de 1998. Consta no processo, que Oseias e outros dois homens envolvidos no crime agiram como "grupo de exterminadores". 

Os corpos de dois homens, identificados como Paulo Sergio da Conceição Pinto, o Serginho; e Carlos Alexandre Gomes, o Chupão, foram encontrados nas proximidades do Clube Araçá, em Cariacica.

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Segundo o processo, Serginho e Chupão estavam desaparecidos desde o dia 12 de julho de 1998 e foram encontrados mortos três dias depois. Exames cadavéricos constataram que os dois foram executados com disparos de revólver calibre 38.

Doze anos depois, no ano de 2010, o Tribunal do Júri julgou o caso e condenou Oseias e também o policial Eliel Rodrigues da Silva, 55 anos, a 30 anos de reclusão cada um, a serem cumpridos, inicialmente, em regime fechado. Eliel atuava na época no Batalhão de Trânsito.

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De acordo com informações da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), o veterinário foi levado para a Penitenciária de Segurança Média I (PSME I), em Viana. Já o outro condenado está na Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV).

A reportagem do Folha Vitória entrou em contato com a clínica veterinária onde Oseias trabalhava. O local está em funcionamento e funcionários disseram que nenhuma informação seria passada sobre o caso.