Polícia

Namorado suspeito de matar professora na Austrália deve ser julgado em janeiro

De acordo com Eliaide Machado, mãe da professora, esta foi a única informação divulgada à família pelas autoridades australianas

Foto: Reprodução/Facebook

Diogo de Oliveira, de 40 anos, namorado e principal suspeito da morte da professora Catiuscia Machado, de 43 anos, em novembro deste ano, na Austrália, deve ser julgado no dia 23 de janeiro no mesmo país. 

De acordo com Eliaide Machado, mãe da professora, esta foi a única informação divulgada à família pelas autoridades australianas, que pediram tempo para as investigações. 

“Eles pediram mais um prazo para continuar a investigação, para saber a causa morte dela, que continua como causa desconhecida. O que eu estou sabendo é que dia 23 de janeiro ele será julgado. Até dia 23 de janeiro ele continua lá trancado, preso e está incomunicável. Aí dia 23 eles vão entrar em contato com o meu filho para dar uma resposta, saber como é que vai ficar a situação dele. É só isso que nós estamos sabendo”, relatou. 

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Catiuscia e Diogo se conheceram em Vila Velha, cidade onde os pais da professora residem atualmente, e foram juntos para a Austrália em 9 de março. 

Diogo foi preso após vizinhos acionarem a polícia depois de ouvirem uma briga na casa que a professora alugava em um condomínio. Ela foi encontrada morta dentro da banheira, o suspeito segue preso desde então. 

De acordo com Eliaide, policiais australianos relataram ao filho mais velho dela, que Catiuscia aparentava ter sido golpeada por um soco e teria caído na banheira e batido a cabeça. 

Para custear o transporte do corpo da professora de volta ao Brasil, familiares e amigos realizaram uma vaquinha online. 

Professora foi sepultada no Rio Grande do Sul

Catiuscia foi sepultada na tarde de quarta-feira (27) em Canoas, Rio Grande do Sul, sua cidade natal. O corpo foi enterrado com uma camisa do Grêmio, time de coração da professora. 

 O velório teve início às 14h e o sepultamento ocorreu por volta de 17h45, de acordo com a mãe da professora, Eliaide Machado. As cerimônias ocorreram no Cemitério São Vicente, em Canoas.

Segundo Eliaide, o sepultamento foi restrito aos familiares e amigos da professora e poucas pessoas compareceram. Ainda de acordo com ela, o marido e pai de Catiuscia não conseguiu participar do velório, pois ainda se encontra muito abalado pela perda da filha.

“Foi um velório bem reservado para a família e os amigos. O meu esposo não teve condições de participar, porque está muito abalado. Aí fui eu, meus dois filhos e a minha nora, uns amigos bem próximos, porque os meus parentes são de Manaus e os dele de São Paulo. Mas como ela nasceu e se criou aqui em Canoas, ela era muito conhecida, aí foram as amigas dela, o pessoal da igreja, nós fizemos um culto com louvor e oração”, contou.

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