Nas fardas

Todas as forças policiais do ES vão usar câmeras corporais em 2025

A previsão é de que as câmeras sejam utilizadas nas fardas durante as operações policiais no primeiro semestre de 2025, segundo o delegado Guilherme Pacífico

Nicolas Nunes

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação Sesp | Montagem Folha Vitória

As câmeras corporais serão utilizadas por todas as corporações policiais do Espírito Santo, que compreendem a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica. Já foram adquiridos 200 dispositivos, que já estão sendo utilizados em treinamento por agentes.

O subsecretário de Comando e Inovação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp), delegado Guilherme Pacífico, afirmou que a implementação completa das câmeras nas operações policiais deve ser concluída até o primeiro semestre de 2025

Anteriormente, a previsão era que a implementação das câmeras corporais fosse realizada até meados de outubro, mas continuam em fase de testes. 

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"Nós temos um compromisso muito grande com a ferramenta. Temos também desafios quanto ao armazenamento das imagens, na forma como elas serão conduzidas na Justiça, então tem todo um regramento que o projeto-piloto foi muito importante", disse.

As câmeras foram adquiridas com recursos do Governo do Espírito Santo, e estão sendo integradas em treinamentos com agentes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), e da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar, nos bairros Jardim Camburi e Jardim da Penha.

Foto: Divulgação Sesp | Montagem Folha Vitória
A Polícia Militar adquiriu 200 câmeras corporais, que serão implementadas em rondas ostensivas 
"Ainda não temos imagens de ocorrências registradas durante o treinamento com as câmeras, estamos construindo o modelo que será adotado pelo Estado, que já manifestou interesse em receber recursos ou equipamentos, como as câmeras corporais, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública", apontou  

Segundo a polícia, as câmeras não ficarão ligadas 24h por dia, devido ao consumo de bateria e processamento de arquivos gerados durante as gravações. 

Os policiais poderão desligar os aparelho, mas caso a ação tenha sido iniciada pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), não será possível interromper a gravação.

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