A Polícia Civil prendeu, durante a manhã desta sexta-feira (13), uma falsa advogada, de 29 anos e uma cúmplice, de 54, suspeitas de praticarem golpes em vítimas do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em Minas Gerais. As prisões foram realizadas em Ibiraçu e Aracruz, no Norte do Espírito Santo.
Segundo informações do órgão, as mulheres prometiam benefícios relacionados e solicitavam dinheiro às vítimas da Samarco com a promessa de agilizar o recebimento das indenizações. Foram registradas três vítimas.
Leia também:
> Mãe de menino morto após agressão em escola diz que filho sofria bullying
> Psicóloga da escola de menino morto após agressão fala em negligência: “Não é o único”
> Criança de 10 anos morre após agressão em escola no Sul do ES
Segundo o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Aracruz, delegado Ricardo Barbosa explicou que, além disso, a mulher de 29 anos pedia dinheiro para as vítimas com o intuito de agilizar as indenizações.
Após os pagamentos, à medida que as vítimas ficavam sem dinheiro, a mulher, de 54 anos, era indicada para conceder empréstimos.
Ainda segundo as investigações, no momento em que as vítimas contraiam o empréstimo, passavam a ser extorquidas pelas investigadas.
Em dois casos, as vítimas foram induzidas a erro e, por conta das extorsões, compraram um carro e uma moto para as criminosas. Em outro caso, uma vendedora de joias sofreu um prejuízo de R$ 40 mil.
Após as prisões, as mulheres foram encaminhadas ao Centro de Detenção Provisória (CDP) Feminino de Colatina, onde permanecerão à disposição da Justiça.
