Suspeito de matar PM estava com o celular do soldado nas mãos
Imagens capturadas por câmeras de videomonitoramento também foram analisadas. O pai do policial mora no Rio de Janeiro e foi avisado sobre a morte logo após o crime
Poucas horas após o soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, ser assassinado, três suspeitos do crime foram presos. Um deles estava com o celular do policial militar. Os acusado foram levados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O interrogatório começou durante a madrugada desta segunda-feira (31).
Por volta das 12 horas outro suspeito de envolvimento na morte do policial foi detido e levado para a delegacia. De acordo com a polícia, ele deve prestar depoimento durante a tarde.
Imagens capturadas por câmeras de videomonitoramento também foram analisadas. Por volta das 9 horas, o pai da vítima foi até o local para fazer a liberação do corpo. Ele havia acabado de chegar do Rio de Janeiro, onde mora, e disse que recebeu a notícia logo após o crime.
O pai viu as imagens que mostram o momento do assassinato do filho. “Foi o meu filho mais novo que ficou sabendo. Ligaram para ele e a minha irmã me falou”, contou o pai.
Visivelmente abalado, o irmão do soldado também esteve na DHPP. Ele estava acompanhado de outros familiares. Por volta de 10 horas peritos criminais chegaram para analisar o carro do soldado.
Policiais militares que atuam no Sexto Batalhão também compareceram para ajudar nas investigações. Pouco antes das 10h30, o delegado Rodrigo Sandi Mori e uma equipe da Divisão de Homicídios foram para a rua.
Secretário
O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, se pronunciou sobre a morte do Policial Militar. Nas redes sociais, ele disse que o crime não ficará impune. “A morte de um policial, antes de ser uma tragédia para família e para corporação, é um atentado contra toda a sociedade", afirmou.