Oito pessoas foram detidas pela Polícia Civil do Estado (PCES), nesta segunda-feira (29), para prestar esclarecimentos sobre o crime de latrocínio que vitimou o policial civil Alessandro Gomes Ferrari, de 45 anos, no último domingo (28), em Cariacica. Do total de pessoas detidas, uma foi liberada pela polícia.
O secretário de Segurança Pública, Coronel Nylton Rodrigues, e o chefe da Polícia Civil, Guilherme Daré, acompanharam as investigações nesta manhã. O secretário afirmou que os trabalhos de investigação estão adiantados. “As investigações trilham a linha do latrocínio. Nós temos que preservar e dar tempo a essa investigação para não possamos atrapalhá-la. Podemos adiantar que as investigações estão ocorrendo com celeridade”, fala Rodrigues.
Algumas pessoas foram levadas para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) durante a madrugada. Entre elas, estavam testemunhas e suspeitos do crime. Vários policiais e delgados deram início às investigações por volta de 20h de domingo, minutos após o crime. Durante a manhã, equipes ainda estavam nas ruas apurando o caso.
De acordo com informações apuradas pela equipe de reportagem da TV Vitória, dentre os encaminhados o DHPP, sete são suspeitos. Um deles foi detido em Viana. A polícia não informou quantos possuem envolvimento com o crime.
Familiares do rapaz detido informaram que seis viaturas chegaram na casa da família por volta das 3h para buscar o jovem, de 22 anos. Ele dormia com a esposa. De acordo com os parentes, ele estava preso e havia ganhado o benefício da saída temporária no Dia das Crianças. Por volta das 10h, um dos detidos foi levado ao Departamento Médico Legal (DML) para realização de exames e, em seguida, foi liberado.
No mesmo horário, mais uma equipe da PCES saiu às ruas. Às 10h30, mais um suspeito foi trazido para o DHPP. O secretário garante a prisão dos criminosos envolvidos no crime e dá uma resposta em relação à violência no Estado. “Está envolvida toda a nossa estrutura da Polícia Civil e da Polícia Militar. Estamos dedicados à investigação desse crime bárbaro para que possamos colocar os autores atrás das grades. Quem pratica um crime contra um policial, que existe para defender a sociedade, tem que ter prisão rápida e longa, para que possa pagar pelo que fez”, comenta.
O crime
Alessandro Gomes foi morto com dois tiros. Ele buscava uma amiga da filha dele, no bairro Morada de Santa Fé, em Cariacica. A filha do policial fazia aniversário. Ele foi rendido por três homens e acabou baleado com um tiro no peito e outro na cabeça, disparados pela própria arma do policial, que foi levada pelos criminosos. O carro utilizado no crime foi apreendido.