Polícia

Operação mira grupo que recebia drogas pelos Correios para distribuir no ES

Foi determinado o bloqueio de meio milhão de reais das contas dos investigados e apreensão de veículos de alto padrão utilizados pelos acusados

Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Força-Tarefa de Segurança Pública do Espírito Santo realiza uma operação de repressão ao tráfico de drogas. Investigados fariam parte de uma organização criminosa dedicada ao tráfico interestadual de entorpecentes, que envolve traficantes do Espírito Santo e de outros dois Estados.

A Operação Cash foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26) e tem por objetivo obter provas da atuação de organização criminosa e prender seus integrantes. O grupo que atua no tráfico interestadual de entorpecentes utiliza-se como um de seus métodos do envio das drogas pelos Correios e transporte veicular para posterior distribuição no Espírito Santo.

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Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Também foi determinado o bloqueio de meio milhão de reais das contas dos investigados e apreensão de veículos de alto padrão utilizados pelos acusados.

A investigação começou em fevereiro de 2022 quando a Polícia Militar apreendeu mais de R$ 800 mil em espécie na posse de dois investigados. Naquele momento, por não ser crime transportar dinheiro, não houve a lavratura de flagrante, mas foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos.

A partir desse momento foram estabelecidas amplas medidas de investigação realizadas pelos integrantes da FTSP, angariando provas para elucidar os fatos, resultando na identificação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, utilizando-se para isso de contas de terceiros (“laranjas”) para movimentação de valores.

No decorrer da apuração, verificou-se que a droga era adquirida no Mato Grosso do Sul, sendo transportada ou entregue via Correios aos demais integrantes para posterior distribuição em solo capixaba.

Com as medidas cumpridas nesta manhã, a Força-Tarefa considera que todos os envolvidos da organização foram identificados e agora seguirão a disposição da Justiça competente para responderem ao processo criminal.

Os investigados responderão pela prática do delito de associação para o tráfico, tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.