A Força Tarefa de Segurança Pública do Espírito Santo cumpriu, nesta sexta-feira (14), sete mandados de prisão preventiva contra integrantes da organização criminosa que pretendia inserir 890 kg de cocaína em casos de navios.
A 2ª fase da Operação Morgan, deflagrada nesta manhã, identificou que os presos são da Baixada Santista, em São Paulo. Ao que tudo indica, eles fazem parte do grupo que atua dentro e fora dos presídios paulistas.
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Segundo a Polícia Federal, eles eram responsáveis pela logística da operação de tráfico transnacional de drogas. Recebiam, armazenavam e preparavam a cocaína para sua colocação nas embarcações, além de negociar aquisição das lanchas e demais equipamentos necessários para a operação ilícita.
Por conta das ações policiais perpetradas ainda no final de dezembro de 2021, todos já estavam detidos. Agora, segundo a PF, são oito criminosos presos.
As investigações continuam buscando identificar, especialmente, os financiadores do esquema ilegal, bem como outros bens e ativos ligados aos envolvidos visando assegurar a completa descapitalização financeira da organização criminosa.
Estrangeiro que fixou cocaína em navio foi preso
O estrangeiro responsável por fixar 890 kg de cocaína no casco de um navio fundeado na baía de Vitória, em dezembro de 2021, foi preso na madrugada de terça-feira (11), no Porto de Santos, em São Paulo.
Os policiais civis do Departamento de Investigações Criminais realizavam vigilância no local, em razão de investigação que indicava a colocação de uma carga de cocaína em um dos navios aportados.
Após algumas horas, dois homens foram vistos se aproximando do cais na margem direita do porto e, ao perceberem a presença dos policiais, fugiram em direções opostas.
Um deles, justamente o estrangeiro identificado pela Força-Tarefa de Segurança Pública que estava foragido, foi perseguido e preso. Ele vestia traje de mergulhador e foi encaminhado para um presídio local.
Lancha foi apreendida durante 1ª fase da Operação Morgan
No último dia 6 de janeiro, a Força Tarefa de Segurança Pública do Espírito Santo, composta por Policiais Federais, Rodoviários Federais e Guardas Civis Municipais de Vitória e Vila Velha, deflagrou a primeira fase da Operação Morgan para o prender o estrangeiro.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Além disso, uma lancha utilizada pelo grupo em suas ações ilegais foi apreendida e outros bens, como carros de luxo, foram bloqueados judicialmente no intuito de descapitalizar a organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas.
Entretanto, o estrangeiro não havia sido localizado e, até então, era considerado foragido da Justiça.
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