O pai do menino Bernardo, preso pelo assassinato do filho, deve participar da reconstituição da morte da mãe do garoto. A morte de Odilaine Boldrini, ainda é um mistério. Antes da morte de Bernardo, tudo era tido como suicídio. Porém, depois surgiu a suspeita de que ela tenha sido assassinada.
De acordo com um novo laudo, a suposta carta de suicídio foi forjada. A conclusão é de Marco Batista, perito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que investiga o caso a pedido da Record. A mulher teria se suicidado em 2010. Segundo o perito, Andressa Vagner, secretária do médico Leandro Boldrini, foi quem escreveu a carta. Ele chegou a esta conclusão depois de comparar a carta de suicídio com fotos de anotações do médico que foram apreendidas durante a investigação.
Alguns trechos mostram que principalmente as letras “E”, “L” e “D” são praticamente idênticas nos dois documentos. A família da mãe de Bernardo pediu três vezes a reabertura do caso, mas o Judiciário aguarda uma posição do Ministério Público. Com este novo elemento, o perito está certo de que Odilaine não cometeu suicídio.
O menino Bernardo foi morto após receber uma injeção letal e ser enterrado em um matagal no interior de Frederico Westphalen. Antes de morrer, o menino, que tinha apenas 11 anos, havia procurado o Ministério Público para informar que sofria maus-tratos por parte do pai e da madrasta.
Após a denúncia feita ao Ministério Público, houve uma audiência. Inicialmente, Bernardo pedia para morar com a avó materna. O pai teria, então, pedido uma segunda chance. E o garoto voltou para casa.
Com informações do Portal R7