Polícia

Pai é preso suspeito de abusar sexualmente das próprias filhas de 10 e 12 anos na Serra

Segundo a polícia, o acusado aproveitava os momentos em que ficava sozinho em casa com as filhas para cometer os abusos e estupro. O caso só foi relatado a mãe das crianças

O acusado aproveitava quando a esposa saía para trabalhar e abusava das filhas Foto: Divulgação/PC

Um montador de móveis foi preso nesta sexta-feira (18) por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), acusado de estuprar a filha de 12 anos e abusar sexualmente de outra filha, de apenas 10 anos de idade. O crime aconteceu no município da Serra e o caso foi relatado à polícia pela mãe das crianças no final do mês de outubro. 

De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, titular da DPCA, o acusado foi casado com a mãe das duas crianças durante 11 anos, período em que, segundo a polícia, os crimes aconteceram. Ainda segundo a polícia, ele aproveitava os momentos que ficava sozinho com as filhas biológicas para agir.

“Como ele é trabalhador autônomo, montador de móveis, ele ficava em casa a maior parte do tempo e a mãe das vítimas saía para trabalhar cedo. Então, ele aproveitava para cometer os abusos”, afirmou.

As duas crianças só tiveram coragem de relatar o sofrimento que viviam com o pai graças a cumplicidade e união existente entre elas. “Um dia a menina de 12 anos contou para a irmã o que o pai estava fazendo para ela. Então a irmã relatou os atos libidinosos que era obrigada a ver e participar com o pai”, relata o delegado. 

Depois de conversarem, as irmãs contaram para a mãe o que o pai delas fazia enquanto ela trabalhava. Então, a mãe das vítimas procurou a delegacia.

“Ela nos procurou no final do mês de outubro, ouvimos os depoimentos das vítimas. Elas foram encaminhadas para exame e foi confirmada a conjunção carnal na mais velha. Concluímos o inquérito e o acusado foi preso nesta sexta-feira”, afirmou Pazonili.

O montador de móveis foi transferido ao Centro de Triagem de Viana onde permanecerá preso à disposição da justiça. Se condenado, ele poderá cumprir de 8 a 15 anos de reclusão para cada vítima dos crimes.