O pastor Leandro dos Santos Rosário, de 42 anos, apontado como autor do homicídio de Carlos Alberto Dias, de 55 anos, dono de uma funerária em Marechal Floriano, tinha um relacionamento com a ex-mulher da vítima. As investigações da Polícia Militar apontam que o suspeito sentia ciúmes e tinha medo de que o casal reatasse.
O corpo do dono da funerária foi encontrado na entrada de uma garagem em Marechal Floriano no dia 29 de junho. Segundo a polícia, Carlos Alberto tinha marcas de agressão.
O suspeito é apontado pela polícia como um homem frio, que se mostrava violento e tinha muitos ciúmes da, então, namorada. Com a intensidade dos sentimentos, ele passou a ver Carlos Alberto como um “concorrente”.
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“O suspeito se envolveu com a ex-esposa da vítima. E ele tinha receio de que a namorada terminasse com ele para voltar com a vítima e, a partir disso, decidiu cometer o crime”, disse o delegado de Marechal Floriano, Luciano Paulino.
Segundo a polícia, Leandro teve ajuda de um amigo, um motorista de aplicativo, de 27 anos. O rapaz, que é natural do Estado do Acre, não tinha conhecidos, nem família no Espírito Santo. No Estado, ele conheceu o pastor por meio de um grupo de motoristas de aplicativos nas redes sociais.
“Ele se dirigiu ao município, realizou alguns levantamentos, descobriu que além de pastor ele também era agente funerário e realizava atendimentos noturnos”, alegou o delegado.
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A partir disso, a dupla tramou a emboscada: “Realizaram uma ligação, a vítima se arrumou e foi atendê-los. Ao chegar no local, a dupla fez a abordagem e executou a vítima, utilizando braçadeiras de nylon”, explicou.
Após a ação, os suspeitos fugiram. O corpo da vítima foi deixado no local e só foi encontrado horas depois por moradores. Os suspeitos foram localizados pela Polícia Civil em Vitória e as investigações apontam que a ex-companheira da vítima não tem qualquer relação como crime.
Ainda segundo a polícia, o pastor já era um criminoso e aproveitou a situação para se safar. “Por ser uma pessoa já com a personalidade voltada para o crime, ele resolveu se dizer pastor para eliminar o rastro criminoso”, destacou.
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