Polícia

Pedreiro leva três tiros na cabeça enquanto seguia para o trabalho na Serra

Testemunhas contaram que o pedreiro estava na calçada com outras pessoas, aguardando um carro para ser levado ao trabalho, como todos os dias.

O pedreiro foi baleado na calçada, ao lado de outras pessoas Foto: TV Vitória

Um pedreiro de 27 anos foi alvejado com três tiros na cabeça enquanto esperava um carro para ir trabalhar na manhã desta sexta-feira (30), no bairro Divinópolis, na Serra, às margens da BR-101 Norte.

De acordo com informações da polícia, a vítima foi identificada como Roberto dos Santos da Silva. Testemunhas contaram que o pedreiro estava na calçada com outras pessoas, aguardando um carro para ser levado ao trabalho, como todos os dias. Neste momento, os criminosos foram em direção a Roberto e atiraram várias vezes.

Um parente da vítima conta que ouviu os disparos, mas não sabia que o alvo era o pedreiro. “Ouvi o barulho dos três tiros, mas nem liguei. Depois, o pessoal chegou me chamando, e, quando eu cheguei ao local, ele estava caído no chão”, disse.

O pedreiro foi socorrido por uma ambulância de Jaguaré, Norte do Estado, e levado para o hospital Dr.Jayme Santos Neves, na Serra. O motorista conta como ajudou a vítima. “Eu estava levando um paciente para a Santa Casa e eles pediram para eu parar. Eu parei e vi um tumulto. Nós prestamos os atendimentos e o levamos para o hospital”, afirma.

O chefe de Roberto, Wallace Barboza, chegou ao local logo após o crime. Ele conta que o pedreiro é um ótimo funcionário. “Ele é um funcionário muito bom, não tem problema com nada e com ninguém, é uma excelente pessoa. Ele tem esposa, tem três filhos. Nós estamos revoltados com isso”, disse.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), o estado de saúde de Roberto dos Santos da Silva é estável.

Outro caso

No último dia 11, um ajudante de pedreiro de 25 anos foi assassinado com 11 tiros na cabeça, no bairro Alice Coutinho, em Cariacica.

Segundo investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Régis Vaz de Assis jantava, acompanhado pela mãe e a filha, quando os criminosos cercaram a residência, arrombaram a janela e começaram a atirar.