Polícia

Perícia afirma que documento apresentado por mulher de Renan da Penha é falso

Em publicação na sua rede social, Lorenna questionou a nova versão apresentada pela polícia

Foto: Reprodução / Instagram

Na ultima sexta-feira (31) a Polícia Civil voltou atrás após laudos periciais e afirmou que é falso o documento apresentado pela empresária Lorenna Viera, mulher do DJ Renan da Penha, em uma agência bancária na zona norte do Rio de Janeiro, onde a mulher denunciou ter sido vítima de racismo. 

De acordo com analises realizadas por ICCE (Instituto Carlos Éboli) e IIFP (Instituto de Identificação Félix Pacheco), a 22ª DP (Penha) informou que a digital encontrada na cédula não corresponde com a de Lorenna Vieira. 

Além disto, o Detran-RJ confirmou que a identidade não foi emitida pelo órgão e também afirmou que a fotografia que consta no documento não existe nos bancos de dados oficiais.  

Foto: Reprodução / Instagram

Em publicação na sua rede social, Lorenna questionou a nova versão apresentada pela polícia. A jovem destacou que foi liberada pelos agentes depois de ter o documento verificado, inclusive na mesma delegacia no dia anterior. Com essa reviravolta, a polícia continua investigando o crime de racismo na agência bancária e também se houve o caso de documento falso usado por Lorenna. 

Entenda o caso:

Na quinta-feira (30) a empresária Lorenna Vieira fez uma denúncia dizendo ter sido vítima de racismo em uma agência do banco Itaú na Penha, zona norte do Rio. De acordo com ela, durante o atendimento,  a gerente disse que não seria ela na identidade e que o dinheiro estava entrando na  conta não era normal, e que isso poderia configurar fraude. 

Na delegacia, a jovem disse que os policiais que a levaram não questionaram sobre o que aconteceu no banco, mas perguntaram sobre seu relacionamento com o DJ. 

Depois da polêmica do caso, a Polícia Civil confirmou a veracidade do documento. Já o banco pediu desculpas pelos aborrecimentos e afirmou que a empresária foi submetida ao procedimento executado em casos de suspeita de fraude, sem qualquer associação com questões de raça ou gênero. 

Com informações do portal R7