Um homem morreu durante uma perseguição policial na última terça-feira (23), no bairro Maracanã, no município de Cariacica.
Segundo informações passadas pela Polícia Civil (PC), tudo começou com uma operação para cumprir um mandado de prisão contra um suspeito de extorquir clientes para quem vendia bebida alcoólica.
O carro foi parar em um matagal após o motorista perder o controle da direção do veículo durante a perseguição. De acordo com os militares, o condutor que não foi identificado, de aproximadamente 25 anos, e um homem que estava no banco do carona, receberam ordens de parada de militares da Força Tática desde o bairro Bela Aurora, mas eles não obedeceram, fugiram e atiraram contra os PMs, que revidaram.
Na terça-feira (23), policiais civis de Guarapari foram cumprir um mandado de prisão contra um homem suspeito de extorquir clientes dos quais estaria vendendo bebidas alcoólicas falsas. Quando chegaram ao endereço do suspeito, em Cariacica, o encontraram de joelhos sendo ameaçado por dois indivíduos que ao ver a equipe chegar, fugiram.
“Inciou-se uma perseguição. A cerca de 500 metros havia quatro policiais militares da Força Tática. Os sujeitos jogaram os carros contra as motos dos militares, que começaram a persegui-los. Segundo os PMs, houve troca de tiros e um dos disparos efetuado por um dos militares acabou atingindo o motorista”, disse o delegado Marcos Nery.
Na hora da fuga, eles chegaram a bater em uma viatura descaracterizada da polícia que estava envolvida no cumprimento do mandado. O suspeito que estava sendo procurado pela polícia, e também pela dupla de criminosos, era Uanderson Verli, de 29 anos
De acordo com ele, a dupla queria matá-lo porque não teria ficado satisfeita com uma venda de carro realizada pela internet dias antes. “Anunciei o carro porque estava precisando do dinheiro para pagar dívidas que tenho na rua. Fiz o anúncio no sábado, e no domingo, o rapaz disse que tinha outro carro para me passar e se eu aceitaria o carro e mais R$ 6 mil de volta, e eu aceitei”, contou.
Quando perguntado sobre o possível envolvimento com o crime de extorsão, relacionado à venda de bebidas alcoólicas falsificadas, Uanderson negou. “Não tenho envolvimento com falsificação. Nós comprávamos as bebidas e vendíamos”, disse o suspeito.
Uanderson foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana, já que tinha um mandado em aberto contra ele. Já o suspeito que foi preso após a perseguição com a Polícia Militar (PM), foi levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica.
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