O grupo criminoso alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga o furto de dinheiro depositado em caixas eletrônicos são suspeitos de envolvimento em pelo menos 35 ocorrências registradas em municípios do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
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Na manhã desta quinta-feira (13), a Polícia Federal cumpre três mandados de busca e apreensão contra o grupo em Muriaé, em Minas Gerais, onde os suspeitos moram. A investigação busca identificar todas as pessoas que teriam participação nos crimes.
Os criminosos, segundo as investigações, agiam em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal. Algumas das ações investigadas foram registradas por câmeras de monitoramento que flagraram os criminosos “pescando” os envelopes de dentro dos terminais de autoatendimento.
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A investigação da Polícia Federal teve início em novembro do ano passado após uma agência da Caixa Econômica, em Guaçuí, ser alvo dos criminosos.
O grupo, segundo as investigações, é suspeito de ter praticado o crime em municípios das regiões Sul e Norte do Espírito Santo, além de cidades do Rio de Janeiro.
Após denunciados e julgados, caso sejam condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cuja pena somada pode chegar a 11 anos de reclusão.
O que diz a Caixa Econômica Federal
Por meio de nota, a Caixa informou que coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição. “Todas as informações sobre eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes”, disse.